quinta-feira, 24 de julho de 2014

O abandono que não se esquece

Quantas vezes, ainda que na presença de alguém, sentimo-nos sozinhos e abandonados? Quantas vezes, diante de um atraso, sentimos verdadeiro pânico? Quantas vezes nos desesperamos diante da possibilidade da pessoa amada nos deixar? Quantas vezes buscamos motivos, sem perceber, para terminar um relacionamento, por puro pavor de ser abandonado? Por que será que algumas pessoas só atraem relacionamentos em que são abandonadas? E você, em algum momento sofreu algum abandono? Vamos refletir um pouco sobre isso. 
O que é abandono? É o sentimento de desamparo, falta de cuidado, sentir-se sem proteção, sentir-se sozinho, não querido, não amado, não aceito, preterido, desprezado discriminado, humilhado. Como não sentir dor? Quem já passou, sabe o sofrimento que provoca. Mas depende principalmente da história de vida de cada um. Quem vivenciou um ou mais abandonos durante os primeiros anos de vida, irá lidar de maneira muito diferente de quem nunca passou. 

O sentimento de abandono pode ser gerado pela perda causada pela morte ou separação, principalmente, se havia dependência por aquele que se foi. Também pode ser gerado pela rejeição. 

Quando falo de abandono, não me refiro aos casos em que uma criança é literalmente abandonada por seus pais, a quem se espera ser amada e cuidada, mas aquelas que são abandonadas através da negligência de suas necessidades básicas, da negligência afetiva, da falta de respeito por seus reais sentimentos, do controle excessivo, da manipulação pela culpa, ainda que ocultos, durante a infância. Crianças abandonadas, psicológica ou realmente, entram na vida adulta com uma noção profunda de que o mundo é um lugar perigoso e ameaçador, não confiando em ninguém, porque na verdade não desenvolveu mecanismos para confiar em si mesma.

Sente-se abandonado quem não se sentiu amado e isso pode ser sentido antes mesmo de nascer, ainda no útero materno. Pais que rejeitam seu filho durante a gestação podem deixar muitas sequelas, em nós, adultos. Toda criança fica aterrorizada diante da perspectiva do abandono. Para a criança, o abandono por parte dos pais é equivalente à morte, pois além de se sentir abandonada, ela mesma aprende a se abandonar. E sabemos que nem todos os pais estão preparados para ter um filho, isso acontece nos dias de hoje, imagine muitos anos atrás. 

O abandono está diretamente relacionado com situações de rejeições registradas na infância e que podem se potencializar quando se vivencia outras situações de rejeição, perda e/ou abandono. Podemos sim, reprimir, fugir desses sentimentos, mas raramente conseguimos lidar sem sofrimento diante de qualquer possibilidade de abandono.

O medo da rejeição leva à necessidade insaciável de segurança, aquela que não recebeu dos pais e, como consequência, irá buscar insistentemente o afeto no outro, até que a relação se torna insuportável e termina. A obsessiva solicitação, a desconfiança, o ciúme, acabam sufocando o parceiro que põe fim à situação.

Cada vez que vivencia uma situação de perda e/ou rejeição irá reviver toda a emoção da dor original do abandono. Isso nos explica porque é preciso buscar as causas da dor causada pelo abandono, que em geral foi registrada nos primeiros anos de vida, e ao longo do tempo, vão se somando.

Quem viveu o abandono durante a infância, pode sentir um medo incontrolável de ser deixado, procurando evitar a todo custo ser abandonado novamente. Ou ainda, poderá buscar inconscientemente, ou seja, sem a percepção da causa, parceiros que a abandonam, recriando assim a mesma situação que viveu em sua infância. É o que chamamos de repetição de padrão. 

Muitas vezes ficar só, para quem sofreu abandono em sua história de vida, pode ser uma defesa para evitar o abandono, gerando um conflito constante entre a necessidade de ser cuidado e o medo de ser abandonado, de novo e de novo. Pode ser considerada também uma autopunição, por não se sentir merecedor de ser amado. Afinal, se fosse merecedor de amor não teria sido abandonado. 


Rosemeire Zago -Psicóloga Clínica

terça-feira, 22 de julho de 2014

Codependência e Sintomas

Codependência é uma condição específica que se caracteriza por uma preocupação e uma dependência excessivas (emocional, social e a vezes física), de uma pessoa em relação à outra, reconhecidamente problemática. Depender tanto assim de outra pessoa se converte em uma condição patológica que caracteriza o codependente, comprometendo suas relações com as demais pessoas. Em pouco tempo o codependente começa a achar que ninguém apóia a pessoa problema (como ele), que ambos são incompreendidos, ele e a pessoa problemática, ambos não recebem o apoio merecido, etc.
Codependente tem seu próprio estilo de vida e seu modo de se relacionar consigo próprio, com os demais e com a pessoa problemática. Devido sua baixa auto-estima, ele sempre se preocupa mais com os outros do que consigo mesmo (pelo menos aparentemente).
A pessoa codependente não sabe se divertir normalmente porque leva a vida demasiadamente a sério, parecendo haver um certo orgulho em carregar tamanha cruz, em suportar as ofensas, humilhações e frustrações. Como ele precisa desesperadamente da aprovação dos demais, porque no fundo ele mesmo sabe que está exagerando em seus cuidados com a pessoa problemática, procura ter complacência e compreensão com todos por uma simples questão de reciprocidade (quer que os outros também entendam o que está fazendo).
Codependência se caracteriza por uma série de sintomas e atitudes mais ou menos teatrais, e cheias de Mecanismos de Defesa, tais como:
1. - Dificuldade para estabelecer e manter relações íntimas sadias e normais, sem que grude muito ou dependa muito do outro
2. - Congelamento emocional. Mesmo diante dos absurdos cometidos pela pessoa problemática o codependente mantém-se com a serenidade própria dos mártires.
3. - Perfeccionismo. Da boca para fora, ou seja, ele professa um perfeccionismo que, na realidade ele queria que a pessoa problemática tivesse.
4. - Necessidade obsessiva de controlar a conduta de outros. Palpites, recomendações, preocupações, gentilezas quase exageradas fazem com que o codependente esteja sempre super solícito com quase todos (assim ele justificaria que sua solicitude não é apenas com a pessoa problemática).
5. - Condutas pseudo-compulsivas. Se o codependente paga as dívidas da pessoa problemática ele “nunca sabe bem porque fez isso”, diz que não consegue se controlar.
6. – Sentir-se responsável pelas condutas de outros. Na realidade ele se sente mesmo responsável pela conduta da pessoa problemática, mas para que isso não motive críticas, ele aparenta ser responsável também pela conduta dos outros.
7. - Profundos sentimentos de incapacidade. Nunca tudo aquilo que fez ou está fazendo pela pessoa problemática parece ser satisfatório.
8. – Constante sentimento de vergonha, como se a conduta extremamente inadequada da pessoa problemática fosse, de fato, sua.
9. – Baixa autoestima.
10. - Dependência da aprovação externa, até por uma questão da própria auto-estima.
11. - Dores de cabeça e das costas crônicas que aparecem como somatização da ansiedade.
12. - Gastrite e diarréia crônicas, como envolvimento psicossomático da angústia e conflito.
13. - Depressão. Resultado final
Parece um nobre empenho ajudar a outras pessoas que se estão se autodestruindo, como no caso dos alcoolistas ou dependentes químicos, do jogo ou do sexo compulsivos. Entretanto, se quem ajuda se esquece de si mesmo, se entrega à vida da outra pessoa problemática, então estamos diante da Codependência. A dor naCodependência é maior que o amor que se recebe e se uma relação humana resulta prejudicial para a saúde física, moral ou espiritual, ela deve ser desencorajada.
Na realidade a codependência é uma espécie de falso-amor, uma vez que parece ser destrutivo, tendo em vista que pode agravar o problema em questão, seja a dependência química, alcoolismo, transtornos de personalidade, etc. Todo amor que não produz paz, mas sim angústia ou culpa, está contaminado de codependência, é um amor patológico, obsessivo é bastante destrutivo. Ao não produzir paz interior nem crescimento espiritual, a codependência cria amargura, angustia e culpa, obviamente, ela não leva à felicidade. Então, vendo desse jeito, a codependência aparenta ser amor, mas é egoísmo, medo da perda de controle, da perda da relação em si.

Fonte: Psiqweb

A Dependência dos Jovens face ao Telemóvel - efeitos psicossociais

TECNOLOGIA: AJUDA OU ATRAPALHA NA FORMAÇÃO DE CRIANÇAS E JOVENS

II Seminário Nacional de Psicologia em Emergências e Desastres - Abertura

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG)

TAG (Transtorno de Ansiedade Generalizada) significa uma preocupação ou ansiedade excessiva com motivos injustificáveis ou desproporcionais ao nível de ansiedade observada. Pessoas que sofrem dessa ansiedade estão freqüentemente temerosas do futuro, aguardam pelo pior a todo o momento,por exemplo, qualquer pequeno atraso, um telefonema fora de hora, um telegrama são vistos como a notícia de uma tragédia ocorrida com uma pessoa querida. Este estado de ansiedade perturba a visão que a pessoa tem a respeito de si mesma e a respeito do que acontece no ambiente. 
Essa preocupação excessiva e incontrolável deve ocorrer durante pelo menos seis meses para que se possa diagnosticar o transtorno de ansiedade generalizada. Esse transtorno costuma ser crônico, duradouro com pequenos períodos de remissão dos sintomas e geralmente leva o paciente a sofrer com o estado de ansiedade elevado durante anos. Pode vir a ceder 
espontaneamente em alguns casos e não há meios de se prever quando isso acontecerá. 
Os sintomas podem variar e mudar ao longo do tempo, o que faz com que a pessoa se sinta bem em algumas ocasiões e mal noutras. A preocupação com a possibilidade de vir a adoecer com algo grave ou sofrer um acidente, embora não existam indicativos de que essas coisas possam vir a acontecer, é o foco mais comum das preocupações das pessoas com ansiedade generalizada. Algumas pessoas temem mais que os entes queridos sofram algum desses males,como os pais, ou filhos. Estes indivíduos estão sempre imaginando situações como essas e freqüentemente se consideram incapazes de lidar com elas caso realmente venham a acontecer. 
Respeitadas essas condições alguns dos sintomas de ansiedade generalizada podem ser 
emocionais, mentais e físicos. Os sintomas emocionais e mentais se resumem em dificuldade 
para relaxar ou a sensação de que está a ponto de estourar, está no limite do nervosismo, 
preocupação e tensão crônicas e exageradas,irritabilidade, dificuldade de concentração e 
freqüentes esquecimentos, dificuldade de engolir ou sensação de um bolo na garganta, assustar-se com facilidade e de forma mais intensa e sensação de "cabeça leve". 
E os sintomas físicos se resumem em se cansar com facilidade, fadiga, tensão muscular, 
cefaléias, dificuldade para adormecer ou sono insatisfatório, boca seca, mãos ou pés úmidos, 
enjôos ou diarréia, aumento da freqüência urinária,sudorese excessiva, tremores, coração acelerado,tonturas, desconforto abdominal, respiração acelerada, palpitações (sensação de que o coração falhou uma batida) e micção freqüente. 
Percebeu-se que este transtorno pode surgir em qualquer fase da vida, durante a infância, 
durante a fase adulta ou ainda durante a terceira idade. Em cada fase o transtorno aparece de 
maneira característica e geralmente está presente no indivíduo junto a outros transtornos mais graves. 
Nas crianças as características e os sintomas são semelhantes ao adulto com esse transtorno. Estão constantemente tensas e dão a impressão de que qualquer coisa pode deixa-las 
apreensiva. Estão sempre preocupadas com o julgamento dos outros em relação ao seu próprio 
desempenho e precisam que estejam constantemente reforçando a confiança nelas. 
Em relação aos adultos foi realizada uma associação do transtorno de pânico em adulto com 
transtorno de ansiedade na infância, onde observou-se que indivíduos com ansiedade de 
separação na infância podem desenvolver ataques de pânico na vida adulta quando confrontados com situações de perdas ou separações. 
Nos idosos o transtorno de ansiedade generalizada está associado a uma maior freqüência de diagnóstico de episódio depressivo. 
Associa-se, também, à menor satisfação com a vida e aos piores padrões de qualidade de vida. 
Além da saúde geral, mental e dos aspectos físicos,percebe-se também um pior escore no campo da vitalidade e dos aspectos sociais. 
 O tratamento do transtorno de ansiedade generalizada deve ser feito com psicoterapia e se 
necessário farmacoterapia, possibilitando manter o individuo em um estado equilibrado de ansiedade. 

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Tratamento da insonia

O tratamento da insonia baseia-se na sua causa e no grau de gravidade. As pessoas de idade sofrem mudanças associadas com o sono que habitualmente não requerem tratamento porque se trata de alterações normais. Dado que provavelmente o número total de horas de sono diminui com a idade, pode ser útil para as pessoas mais velhas irem dormir mais tarde ou levantarem-se mais cedo. As pessoas com insonia podem melhorar o seu estado se permanecerem tranquilas e relaxadas antes de se deitarem, procurando criar nos seus quartos uma atmosfera que convide ao sono. Para isso, é necessária uma luz ténue, o mínimo de ruído possível e uma temperatura agradável no quarto.

Se a causa da insonia se dever ao stress emocional, será mais útil um tratamento para aliviar o stress em vez de tomar medicamentos para dormir. Quando a insonia se manifesta com depressão, deve dirigir-se ao médico, que fará uma avaliação global e prescreverá um tratamento. Certos antidepressivos costumam induzir o sono devido às suas propriedades sedantes.

O uso intermitente de medicamentos para dormir pode ser útil no caso das perturbações do sono interferirem com as atividades pessoais e com a sensação de bem-estar.

Insônia

A insônia, ou incapacidade de adormecer, pode causar irritabilidade e falta de concentração durante o dia. A privação do sono a longo prazo pode ser perigosa. Ela tem sido associada com obesidade, pressão alta e ataques cardíacos, entre outros sintomas desagradáveis. A condução sonolenta causa mais de 100 mil acidentes de carro e 1.550 mortes a cada ano. Se você ficou com medo dos outros 9 itens dessa lista, pense que pelo menos você estava dormindo. A boa notícia é: a maioria dos transtornos responde a tratamentos, e ter um não significa que você está louco. Não há uma resposta freudiana para a resolução destes problemas; existe uma razão fisiológica para os distúrbios, e procurar um médico é uma maneira simples de resolver seu incômodo.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Qual é a melhor combinação de florais para tratar estados de medo e ansiedade específicos ?

Não existe uma fórmula única para todos os indivíduos, uma vez que parte-se do princípio de que cada um percebe e reage ao mundo e às experiências de maneira única. Entretanto, pode-se inferir que o medo, a ansiedade e a preocupação excessiva, entre outras emoções, afloram com maior freqüência nos momentos em que o indivíduo enfrenta dificuldades, e que o uso dos florais auxilia no seu re-equilíbrio emocional e mental.
É um dos sistemas terapêuticos alternativos recomendados pela Organização Mundial da Saúde desde a década de 50 do século passado, e apresenta as seguintes regras básicas para a sua prescrição:
1) verificar as causas dos sintomas relatados, pois os remédios florais removem os bloqueios emocionais e mentais em sua raiz;
2) limitar o número das essências numa mesma composição ao mínimo possível (de preferência não ultrapassar de seis no mesmo frasco);
3) deve-se hierarquizar as emoções em desequilíbrio, ou seja, selecionar as principais desarmonias em evidência para se indicar o remédio adequado;
4) os estados emocionais e mentais em desequilíbrio devem ser conscientes ou perceptíveis à observação do terapeuta;
5) eles atuam da superfície para a profundidade de modo que, equilibrada uma situação, poderá surgir um novo aspecto desarmonioso que requererá outro remédio.

Cada tipo de indivíduo com suas características pessoais e sua tipologia psíquica e mental, necessita de um ou mais remédios que se identifiquem com ele.

sábado, 21 de junho de 2014

Urticaria nervosa

Urticária nervosa são lesões na pele caracterizadas por coceira intensa, irritação e inchaço, que surgem de repente em forma de placas avermelhadas e que, geralmente, desaparecem em alguns minutos ou horas.

Causas da urticária nervosa

A urticária nervosa está relacionada com fatores emocionais que podem ser causadas por excesso de trabalho, mudanças de rotina, conflitos familiares, perda de emprego, frustrações ou qualquer outro fator estressante. Sendo assim os sintomas da urticária se intensificam quando o individuo está em uma fase de tensão, e desaparecem assim que volta ao equilíbrio emocional.

Tratamento para urticária nervosa

O tratamento para a urticária nervosa se baseia em ingerir ou passar medicamentos na pele para diminuir o desconforto causado pelas irritações, além do acompanhamento psicológico, para que o paciente consiga lidar com suas emoções diminuindo o grau de stress, e assim possa controlar as crises.

Síndrome da Vida Ocupada

A Síndrome da Vida Ocupada é um distúrbio que afeta pessoas muito ocupadas e que têm uma vida estressante. As causas da Síndrome da Vida Ocupada são a vida agitada, sobrecarga de informação, insatisfação no trabalho e privação do sono.

Sintomas da Síndrome da Vida Ocupada 

Os sintomas da Síndrome da Vida Ocupada são:
- Pequenas falhas de memória frequentes que podem ser, por exemplo, não saber porque pegou ou onde deixou um determinado objeto, porque entrou em determinado local ou porque vai para um certo local;
- Dificuldade de concentração.
O individuo começa a sentir-se emocionalmente afetado e pode ter dificuldade em lidar com o stress provocado pela perda de memória, piorando o distúrbio. Muitas vezes a Síndrome da Vida Ocupada pode ser confundida com Doença de Alzheimer.

Tratamento da Síndrome da Vida Ocupada

O tratamento da Síndrome da Vida Ocupada não está estabelecido, mas existem alguns conselhos que poderão ajudar no seu tratamento e cura:
- Reorganizar a vida familiar e profissional, estabelecendo prioridades, não sobrecarregando a mente;
- Estabelecer tempo para descanso;
- Garantir a qualidade do sono com pelo menos sete horas de sono;
- Praticar exercício físico regularmente.
A toma de um remédio para a memória sob recomendação médica pode ser uma alternativa de tratamento para reduzir o principal sintoma da Síndrome da Vida Ocupada que é a perda de memória.

terça-feira, 17 de junho de 2014

Agrimony, o poderoso ansiolítico natural dentre os Florais de Bach

Os Florais de Bach combatem naturalmente a ansiedade e não causam dependência
Na década de 30, o médico Edward Bach identificou 38 estados negativos da mente, como por exemplo o medo, a incerteza, a solidão e a ansiedade. Para cada estado de ânimo ruim, o médico buscou, em diferentes plantas, essências de flores que pudessem combater estes estados e equilibrar nosso emocional.
Os Florais de Bach para ansiedade são naturais, não possuem contraindicações e não causam dependência, podendo ser utilizados por pessoas de todas as idades. Segundo Bach, o que nos faz adoecer é o conflito entre nosso corpo físico e nossa alma, nossas emoções e a expressão da nossa personalidade.Para tanto, os Florais de Bach para ansiedade tratam o indivíduo em primeiro lugar, e não o transtorno em si, pois eles agem na causa dos sintomas da ansiedade aguda, ajudando a controlar as emoções e restaurando o equilíbrio da mente.
Agrimony, o poderoso ansiolítico natural dentre os Florais de Bach.
Dentre todas as 38 essências que Edward Bach descobriu e estudou, a mais indicada para pessoas que sofrem com ansiedade excessiva é o floral Agrimony.
O Agrimony, como todos os Florais de Bach, não possui nenhuma composição química em sua formulação e é indicado para diversos problemas de saúde decorridos de ansiedade excessiva, como obesidade, abuso de drogas, alcoolismo e síndrome do pânico, por exemplo.
Portanto, o Agrimony é um poderoso Floral de Bach para ansiedade, atuando como um remédio ansiolítico natural, que não causa efeitos colaterais. Ele atua na limpeza de nossas dores espirituais, mentais e físicas, proporcionando a paz interior tão necessária no combate aos medos e receios que causam a ansiedade em excesso. Aquele que tomar o Agrimony passa a ser mais verdadeiro consigo mesmo e com os outros, e começa a encarar, na devida perspectiva, as dificuldades da vida.

terça-feira, 10 de junho de 2014

AS NOVAS BRINCADEIRAS DAS CRIANÇAS

NA ATUALIDADE, COM A FEBRE DA TECNOLOGIA, AS CRIANÇAS USAM AS FORMAS DE DIVERTIMENTO VIRTUAIS DADAS POR SEUS PAIS QUE, POR ESTAREM MAIS VOLTADOS AOS SEUS COMPROMISSOS, NÃO TEM UM TEMPO DETERMINADO PARA INVESTIR DE OUTRA MANEIRA EM SUAS ATIVIDADES.
OS JOGOS TÃO CONHECIDOS E PRATICADOS COMO PULAR CORDA, AMARELINHA, FUTEBOL DE BOTÃO, QUEIMADA, ETC FORAM SUBSTITUÍDOS PELOS COMPUTADORES E VIDEO GAMES. ATIVIDADES SADIAS QUE FORAM SUBSTITUÍDAS PELA FRIEZA E PELO MUNDO VIRTUAL E SOLITÁRIO DA INTERNET ,COMPUTADORES E JOGOS DE VÍDEO GAMES.

AÍ PARAMOS E PENSAMOS: QUE PENA, POIS OS JOGOS ENSINAM TUDO ÀS CRIANÇAS, COMO POR EXEMPLO, LIDAR COM FRUSTAÇÕES APÓS UMA DERROTA, TAMBÉM APRENDEM O COMPORTAMENTO SOCIAL CORRETO E UM FATOR BASTANTE IMPORTANTE QUE É O SABER LIDAR COM A COMPETITIVIDADE. NÃO TEMOS AÍ APENAS AS MUDANÇAS DE JOGOS,MAS AS DE MÚSICAS E MANEIRAS DE SE VESTIR TAMBÉM .


COM AS MUDANÇAS DAS ROUPAS “ESBARRAMOS” EM CRIANÇAS PRODUZIDAS COMO ADULTOS. O PROBLEMA PRINCIPAL É QUE NÃO EXISTE ESPAÇO PARA CRIANÇAS SEREM SOMENTE CRIANÇAS NA SOCIEDADE MODERNA E COMO É INTRODUZIDA NO MUNDO VIRTUAL DESDE PEQUENA CONHECENDO APENAS OS NOMES OU FIGURAS FICTÍCIAS QUE APARECEM NO MONITOR DO COMPUTADOR. A COMPETITIVIDADE É ESTIMULADA DE MANEIRA MUITAS VEZES CRUEL,BUSCANDO A DESTRUIÇÃO DO ADVERSÁRIO E NÃO A UNIÃO DE FORÇAS OU A UMA VITÓRIA SADIA SURGINDO ASSIM O “SE NÃO VENCER,NÃO SERÁS NINGUÉM”.

O RESULTADO DE CRIANÇAS CRIADAS PARA SEREM INDIVIDUALISTAS É PREOCUPANTE. CLARO QUE É IMPORTANTE QUE SEJAM CRIADAS NO MUNDO TECNOLÓGICO DA ATUALIDADE,MAS TAMBÉM EXISTE A NECESSIDADE DO TREINAMENTO DE PSICÓLOGOS,PEDAGOGOS E EDUCADORES PARA QUE CONTINUEM INTRODUZINDO VALORES ÉTICOS E MORAIS PARA QUE A CRIANÇA NÃO SE PERCA ENTRE O TRABALHO DIÁRIO DOS PAIS E A INCOMPETÊNCIA DAS ESCOLAS.
AS CRIANÇAS NÃO CONSEGUEM MAIS SEREM CRIANÇAS COMO FOMOS E ISSO EM UM PISCAR DE OLHOS É DESASTROSO.
FICA A PERGUNTA NO AR: ONDE ESTÃO OS BRINQUEDOS QUE DIVERTIAM DE UMA MANEIRA SAUDÁVEL MILHARES DE CRIANÇAS EM TODO O MUNDO?E OS JOGOS QUE ENSINAVAM O VALOR DA BRINCADEIRA E NÃO DO GANHAR A QUALQUER CUSTO?
ONDE ESTÁ O ESPAÇO ONDE A CRIANÇA POSSA SER CHAMADA DE CRIANÇA E DE AGIR COMO CRIANÇA?

Fábio Bessa



sexta-feira, 6 de junho de 2014

A relação da dor crônica com a psicologia por Psicólogo Cláudio Melo

Psicoterapia para Somatização

Tratamento Comportamental e Cognitivo para Somatização

Quantas vezes já ouvimos que “Fulano teve um piripaque ” ou que “Ciclano teve uma coisa ”? O que será que informalmente algumas pessoas querem dizer com estas palavras, ao se referirem ao estado emocional de alguém que tem um sofrimento para o qual a explicação não parece evidente?
O que é somatização
Manifestações de angústia e sofrimento psíquicos hoje são designadas pelos manuais de classificação como transtornos somatoformes, conversivos ou dissociativos. Os sintomas antes classificados como “histéricos” passaram a ser entendidos como “somatização” ou simplesmente como “sintomas médicos inexplicáveis”. Somatização pode ser entendida basicamente como a manifestação de conflitos e angústias psicológicos por meio de sintomas corporais ou ainda como a resposta do organismo a um extremo sofrimento psicológico.
Algumas pessoas tendem a vivenciar e comunicar seu sofrimento de forma somática, ou seja: através de sintomas que não possuem uma evidência patológica, provavelmente como forma de resposta aos agentes estressores da vida cotidiana ou de situações conflitivas da própria história de vida. Muitas vezes, tais manifestações são tão angustiantes, que levam à procura por ajuda médica emergencial e dificultam a relação de tal sofrimento com as questões psicossociais de que provém.
Existe uma doença chamada “somatização”?
Muitos estudiosos não utilizam o termo “somatização” para diagnóstico de uma patologia específica, mas como conceito geral para designar manifestações corporais, geralmente associadas a quadros ansiosos ou depressivos, dos quais tais sintomas são também característica. Um levantamento realizado em 2007, identificou em artigos científicos descrições de sintomas somáticos relacionados à diversas patologias em diferentes áreas médicas como a Psiquiatria, Neurologia, Gastroenterologia, Ginecologia, Cardiologia, Reumatologia, Otorrinolaringologia e Dermatologia, além da Psicologia. Muitas citações são relacionadas a transtornos como o dismórfico corporal, depressão, ansiedade ou simplesmente dor.
Tantas referências científicas nos chamam atenção, então, de uma forma diferente para o que informalmente poderia ser considerado como um “peripaque” ou, muitas vezes, tão comumente de forma equivocada, “um ataque histérico”. São manifestações de grande sofrimento psicológico, que causam forte impacto até mesmo pelo envolvimento social que geram, pois impedem que um grande número de pessoas tenha uma vida produtiva e de qualidade.
Historia dos estudos e entendimento sobre somatização
Um dos primeiros casos de sofrimento intenso sem base orgânica encontrado na literatura, diz respeito a uma paciente do Dr. Breuer, com quem o médico austríaco Sigmund Freud trabalhou. A paciente foi atendida no período compreendido entre 1880 a 1882 e tinha o estado fisiológico marcado por sintomas como nervosismo, depressão, tendência ao suicídio, paralisias, perturbações visuais, contraturas musculares e outros que, como se pode imaginar, impediam que mantivesse condições de viver com qualidade. Na época, foram tentados diversos tratamentos médicos, incluindo a hipnose, ainda pouco conhecida, mas sem resultados satisfatórios. Foi observado, então, que quando a paciente conseguia relatar os momentos traumáticos de sua história de vida que pareciam ter ligação com os sintomas, estes começavam a desaparecer. Sendo assim, teve surgimento o primeiro tratamento terapêutico por meio da fala.
A partir de estudos feito desde então, esta forma de tratamento, denominada na época como “a cura pela fala” foi objeto de estudo e intervenção terapêutica, especialmente em Psicologia . Diversas abordagens utilizam o procedimento, no intuíto de trazer a tona as ligações do sofrimento vivenciado pelo paciente no contexto presente com sua história de vida.
Psicoterapia para somatização
Hoje, sabe-se que o comportamento verbal dos indivíduos permite a ocorrência de um processo por meio do qual é possível aproveitar como aprendizagem as experiências já adquiridas pelos outros. Sendo assim, ao manifestar-se verbalmente, na interação com o outro, cada pessoa tem a oportunidade de apresentar novos comportamentos, sem necessariamente ter passado pela situação prática de vivenciá-los. É na interação com o outro que novas formas mais adaptadas de agir se tornam possíveis e, sendo assim, o ambiente terapêutico se torna um campo fértil para a aquisição deste novo repertório.
A partir do entendimento de que o comportamento humano se modifica pela constante interação organismo-meio, se torna possível pensar em promoção de qualidade de vida. No processo psicoterapêutico ocorre a possibilidade de uma relação de ajuda mútua. Para Skinner (1974/2006), referência no estudo do comportamento humano, a terapia do comportamento é exclusivamente uma questão de idear contingências reforçadoras, ou seja: proporcionar ao paciente modificações possíveis no contexto terapêutico, nas quais pode desenvolver, de forma segura, comportamentos mais adaptados no seu cotidiano.
Tratamento Comportamental e Cognitivo para o Transtorno de Somatização
O tratamento Comportamental e Cognitivo para o Transtorno de Somatização, bem como para diversos outros sofrimentos de base psíquica, objetiva a diminuição dos sintomas e a prevenção das crises, promovendo qualidade de vida ao indivíduo, a partir do desenvolvimento de possibilidades de respostas alternativas. A terapia inclui, portanto, a possibilidade de treino e aquisição de um novo repertório comportamental, ou seja: a aquisição de novas formas de lidar com as questões que antes traziam sofrimento. Além disso, permite uma atuação bastante ativa do terapeuta que pode dar avisos aos pacientes, orientações ou instruções a serem seguidas com o objetivo de ser um facilitador do processo.
Consulta com psicólogo - Agende aqui
*O material deste site é informativo, não substitui a terapia  ou psicoterapia  oferecida por um psicólogo
Psicóloga   Tatiana Berta Otero  CRP 06/93349 - Psicóloga Comportamental Especialista em Terapia Comportamental Cognitiva
Clínica de Psicologia  Rua Bela Cintra, 968 – São Paulo – Av. Paulista / Metrô Consolação
Soma significa físico ou corpo. Dizemos que alguém somatizou quando algo que inicialmente manifestava-se a nível psicológico passa a se manifestar em seu corpo. A somatização é um sintoma,  ou seja, uma forma de seu corpo lhe “comunicar” que algo não está bem.
Os pacientes que somatizam sentem mal estar físicos verdadeiros, o fato de estes sintomas terem uma base emocional não significa que não exista o desconforto, mas normalmente ele é supervalorizado pelo paciente, ou seja, as sensações e dores são muito mais intensas apesar de não haver resultados médicos que indiquem uma doença orgânica – o que propicia uma sensação de grande incompreensão pois não indicam uma doença do corpo mas uma doença emocional.
No Transtorno de Somatização costuma haver um grande numero de dores e desconfortos físicos a ponto de causar prejuízos generalizados na vida desta pessoa, pois limitará sua capacidade de vida pessoal e profissional.
Na Somatização a pessoa costuma procurar em primeiro lugar o médico, mas este não consegue fechar um diagnóstico devido ao tipo de dor apresentada que normalmente não caracteriza uma doença especifica. As dores costumam aparecer na cabeça, articulações, costas, extremidades, tórax, dificuldades na digestão, funções sexuais, queixas cardíacas ou respiratórias.
Ou seja, os exames médicos não confirmam a doença que estas dores sugerem.
Normalmente a pessoa que somatiza tem um longo histórico de exames e consultas médicas que nã identificam seu problema real. Infelizmente os médicos ainda tem dificuldade para identificar as dores emocionais e mantem estes pacientes em rotinas desnecessárias de longos e caros exames físicos quando deveriam ser encaminhados para o psicólogo.
É muito comum que estes sintomas estejam associados a um quadro de depressão ou ansioso como, por exemplo, a síndrome do pânico.
O grande problema aparece quando o próprio paciente não aceita quando, finalmente, seu médico orienta a procura pelo psicólogo. Muitas vezes o próprio paciente junto ao seu médico percebe que as variações dos sintomas acompanham acontecimentos que mobilizam emocionalmente este paciente – e este seria o grande indicador para fecharmos o diagnostico para problemas emocionais.
Para o diagnóstico do Transtorno Somatização é importante que os sintomas causem sofrimento significativo ou prejuízo no funcionamento social ou ocupacional ou em outras áreas importantes. Depois deste procedimento clínico podemos observar uma extensa lista de sintomas possíveis de refletir uma somatização:

SINTOMAS MAIS COMUNS  NA  SOMATIZAÇÃO

1 - vômitos
2 - palpitações
3 - dor abdominal
4 - dor torácica
5 - náuseas
6 - tonturas
7 - flatulência
8 - ardência nos órgãos genitais
9 - diarréia
10 - indiferença sexual
11 - intolerância alimentar
12 - dor durante o ato sexual
13 - dor nas extremidades
14 - impotência
15 - dor lombar
16 - dismenorréia
17 - dor articular
18 - outras queixas menstruais
19 - dor miccional
20 - vômitos durante a gravidez
21 - dor inespecífica
22 - falta de ar
Entre os próprios médicos ainda é muito forte a idéia de que o paciente somatizador tenta enganá-los ou procede de má-fé. Às vezes e intimamente, o médico se aborrece porque as queixas somatiformes não obedecerem o que ele aprendeu nos livros tradicionais de medicina.
A psicoterapia pode demostrar resultados nos primeiros momentos pois capacitará a pessoa a expressar melhor seus sentimentos através da fala, e assim não dependerá mais que seu corpo expresse suas angustias através dos sintomas orgânicos . Quanto maior a capacidade do indivíduo referir seu mal-estar emocional através de discurso sobre o que sente, como por exemplo, relatando sua angústia, sua frustração, depressão, falta de perspectiva, insegurança, negativismo, pessimismo, carência de carinho e coisas assim, menor será a chance de representar tudo isso através de palpitações, pontadas, dores, falta de ar, etc.
Mas este será apenas o primeiro passo da terapia, o nosso objetivo será não só de aprender a expressar os sentimentos como também de reorganizar seus pensamentos, sentimentos e comportamentos de forma a adquirir uma nova atitude diante da vida, e das pessoas  que compõem sua vida.

Os remédios florais e os animais

Os florais de Bach  podem ajudar seus animais do mesmo jeito que podem ajudar você e a toda a sua família.

A chave para os utilizar está em olhar as situações desde o ponto de vista de seu animal de estimação. Como viveria seu animal de estimação se pudesse escolher? Alguma coisa mudou em sua casa que o possa ter assustado ou desestabilizado?
Na maioria das situações, você pode selecionar remédios florais sozinho, sabendo que este é um sistema suave e que, em caso de equívoco, não provocará qualquer tipo de dano.
A dosagem a aplicar aos animais é a mesma aplicada em seres humanos. Contudo, será mais seguro diluir os remédios em água para minimizar o conteúdo de álcool, especialmente ao utilizar os florais com animais de porte pequeno, como pássaros, por exemplo. Ao dilui-los, a quantidade de álcool se reduzirá consideravelmente, não havendo nenhum problema com a sua utilização.
Por essa razão recomendamos que prepare um frasco de tratamento personalizado e lhe dê as gotas diluídas na ração.
Alguns produtores de remédios produzem florais sem álcool, vendidos como sendo «para crianças», «para animais» ou apenas como «remédios sem álcool». Caso consiga obter este tipo de florais na sua zona eles representam uma boa opção para animais (bem como para qualquer pessoa que pretenda evitar o álcool).

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Musicoterapia na Terceira Idade

O trabalho musicoterápico em geriatria deve ser, de certa forma, diferente do que deve-se desempenhar com outros pacientes, tendo por objetivo geral a alteração de seu comportamento e a ampliação de suas capacidades. O tratamento musicoterápico oferecerá ao idoso a oportunidade, num primeiro momento, de estimulação às suas atividades mnêmicas, atingindo, a partir delas, as demais funções cognitivas. O ato de tocar, cantar, improvisar, criar e partilhar experiências, entre outras atividades, propicia a elaboração de conteúdos mentais mais complexos a partir de sua produção sonoro-musical. O idoso é estimulado a retomar movimentos corporais, ao mesmo tempo em que vê resgatada a sua memória como um todo (Souza, 1997).
Além da cognição, a música pode proporcionar estímulos fisiológicos, influenciando o ritmo cardíaco e pressão sanguínea, facilitando a movimentação das extremidades superiores e inferiores do corpo, as fortalecendo (Blasco,1999). Também exerce grande influência sobre a auto-estima do paciente, trabalhando seus aspectos emocionais.


A Musicoterapia tem como função principal, no tratamento com a terceira idade,
restabelecer a auto-estima do idoso frente às suas potencialidades, ao meio que
o cerca e a que pertence. Ao restituir esta capacidade de crença em si mesmo, de
sua potência como sujeito, o idoso restabelece o crédito diante do social,
alterando para melhor o conceito que a sociedade tem dele e ele de si mesmo.
(Cerqueira de Souza, 2006).


No trabalho musicoterápico, é fundamental que o musicoterapeuta tenha um conhecimento aprofundado das músicas que fizeram e fazem parte do universo musical do paciente, a fim de criar um ambiente propício para o fluir da linguagem musical e de seus aspectos terapêuticos.

Principais Objetivos da Musicoterapia com Pacientes Geriátricos

- Reforçar ou reestabelecer o ritmo de marcha: Por diversas causas, o idoso pode apresentar dificuldade de locomoção e de equilíbrio, dificultando até mesmo a sua própria marcha. A utilização de músicas com o ritmo e a pulsação bem marcados auxiliará o paciente a reestabelecer-se quanto a esta necessidade.

- Estimulação da fala: Muitas vezes, em decorrência à doença, o paciente geriátrico tem seu processo de comunicação verbal afetado. Porém, estas dificuldades podem ou não se apresentar, ou se apresentar com menor intensidade, na utilização do canto. Estimulando o canto, podemos estimular a musculatura facial e as áreas cerebrais envolvidas, auxiliando o processo de reabilitação.

-Estimulação da memória: A memória geralmente apresenta debilitações na maioria dos idosos, seja pelo processo normal de envelhecimento ou pelo surgimento de uma demência. A música, porém, traz reminiscências do passado, e ajuda no resgate de lembranças.


-Estimulação da Cognição: O processo cognitivo se altera com o avanço da idade, se tornando mais lento. Aprender novas músicas, ou relembra-las, tocar instrumentos musicais e reforçar associações pode se tornar um meio excelente de estimular a cognição e estimular o raciocínio, ajudando até mesmo a prevenir ou retardar doenças associadas à demências.

-Força Muscular: Os idosos perdem massa e força muscular com o passar dos anos. Estimula-los com instrumentos musicais de percussão que exijam um maior trabalho muscular, ou trabalhar o corpo através da música (dança, alongamentos), pode ser de grande ajuda para a manutenção e desenvolvimento desses músculos.

-Motricidade: A motricidade fina é uma grande dificuldade encontrada pelos pacientes geriátricos. Através de instrumentos que utilizem baquetas, do teclado ou do piano, podemos obter meios excelentes de estimulação neste requisito.

-Depressão: A música é, na maioria das vezes, prazerosa, auxiliando o idoso
não só nos aspectos físicos como também em seus aspectos emocionais. A música propicia momentos prazerosos, onde o idoso tem a possibilidade de expressar as suas emoções e também lidar com seus sentimentos de perda, seus medos e tristezas.

-Solidão: Os idosos institucionalizados têm maior tendência a sentirem solidão e abandono. A música possibilita, através de seu potencial integrador, que os moradores dessas instituições se conheçam e compartilhem suas vivências e experiências, aprendendo a lidar e a apreciar a companhia de outros idosos, o que auxilia na formação de um círculos de amizade e convivência, além de ampliar os momentos de satisfação proporcionados pela vivência grupal.


Referências Bibliográficas:

BLASCO, S.P.- Compendio de Musicoterapia, Edições Herder, Barcelona, 1999.

BRIGHT, R. – La Musicoterapia en el tratamento geriátrico: Una nueva visión, Ed. Bonum, Australia, 1991.

GASTON, E. T – Tratado de Musicoterapia, Ed. Paidos, Buenos Aires, 1968.

JOURDAIN, R. – Música, Cérebro e Êxtase: Como a música captura nossa imaginação, Ed. Objetiva, Rio de Janeiro, 1998.









Por: Irina Kokado/ Sabrina S. Macedo

terça-feira, 3 de junho de 2014

Florais e a ansiedade

Um dos maiores inimigos dos bons resultados é a ansiedade. A vontade de ter resultados rápidos demais sempre nos atrapalha e para muitos, não é nada fácil ter um controle de seus próprios sentimentos, as vezes se torna impossível controlar essas sensações e isso pode se tornar um verdadeiro tormento em todos os sentidos de nossa vida. Sendo que, essa ansiedade pode sim ter várias outras causas.
A ansiedade é uma sensação que todos tem, mas existe a ansiedade normal, aquela que nos ficar na expectativa, aquela que não nos afeta quando mudamos de assunto. Mas existe a ansiedade excessiva, que não nos deixa se quer mudar de assunto em nossas conversas. E é esse tipo de ansiedade que nos faz estacionar, não só na dieta.
Algumas pessoas recorrem a médicos e psicólogos, o que é sim uma ótima opção, pois ansiedade, apesar de não ser uma doença, precisa ser tratada, pois pode provocar doenças. O melhor remédio é sempre o auto controle, é saber o quer, é saber que rumo quer dar a sua própria vida e mesmo que aconteça os desvio desse caminho, nunca perder a capacidade de seguir em frente.
Mas existe algumas essenciais que quando juntas podem facilitar esse controle de emoções. Elas devem estar na mesma fórmula, o melhore é procurar uma farmácia especializada, para que seja preparada com responsabilidade.
A essência é usada em gotas colocadas em água pura. A dose varia em cada situação, sendo utilizada em geral quatro gotas quatro vezes ao dia. Por isso é importante confirmar esse consumo com o terapeuta.
Agrimony – Floral de Bach – Indicado para pessoas que escondem seus verdadeiros sentimentos, mesmo os bons, suas tristezas, medos e preocupações. Mas não conseguem enfrentar uma discussão ou um problema. Procura companhia para escapar de seus sentimentos. Costuma abusar de álcool e outras drogas para suportar suas dificuldades. Vervaim – Floral de Bach – Aos que não se permitem relaxar, fanáticos, entusiasmados e inflamados. Chamomile – Floral de California – Traz serenidade, paz interior e equilíbrio emocional. Cidreira – Floral de Saint Germain – Ajuda a controlar os próprios pensamentos, flui as situações do cotidiano. Dianthus – Floral de Minas – Tortura interna, abafamento, preocupação oculta, libera os sentimentos.

Rescue – O floral para todas as horas

O Rescue Remedy é a essência floral mais conhecida do mundo e uma das mais indicadas pelos profissionais de várias áreas da saúde É indicado para situações de emergência, tais como: ansiedade excessiva, acidentes, perdas, choques emocionais, estresse, antes do parto, antes de um exame importante, no recebimento de notícias ruins – de morte, aborrecimento familiar, etc. Ele jamais substitui o atendimento médico; ele somente ajuda o paciente a estabilizar e acalmar as emoções durante o trauma. É constituído por cinco essências dos florais de bach: Clematis: para aumentar a consciência da pessoa, abalada pela situação crítica. Cherry Plum: para aumentar o nível de controle sobre suas atitudes. Star of Bethlehem: para as situações traumáticas. Rock Rose: para o pânico e o desespero. Impatiens: alívio da tensão mental extrema

Outras situações que pode ajudar:

* Em ginecologia e obstetrícia: na gravidez ajuda a lidar com a ansiedade, enjôos, dá equilíbrio e limpa os medos. Para o abortamento espontâneo ou não. nas cólicas menstruais, melhora a dor, diminui o inchaço e a retenção hídrica.
*Em odontologia: pacientes com medo ou pânico; ajuda nas cirurgias diminuindo o sangramento e ajudando na cicatrização.
* Para antes dos exames (de carro, vestibular, faculdade, etc), entrevistas, palestras, apresentações em público, etc.
* Para situações de perda na família, um acidente grave, desmaios, traumas, choques emocionais tranquilizando o paciente.

A Filosofia de Bach no Programa Ciência e Letras - Canal Saúde

domingo, 1 de junho de 2014

DEPRESSÃO - SINTOMAS E SOLUÇÕES - Parte 03

DEPRESSÃO - SINTOMAS E SOLUÇÕES - (Parte 02)

DEPRESSÃO - SINTOMAS E SOLUÇÕES - Parte 01

Documentário Pedofilia - FACITEC

Psico-oncologista fala dos reflexos psicológicos do câncer

IV Jornada de Psicologia da Saúde, Psicossomática e Psico-oncologIia


O Musicoterapeuta

Musicoterapia

É um processo de terapia em que o objetivo do terapeuta é ajudar o cliente a promover sua saúde ou reabilitação, utilizando-se de experiências sonoras e musicais. Pode ser individual ou em grupo.
O que torna as sessões de Musicoterapia especiais e singulares é que elas sempre envolvem o som, a música, o tocar, com o objetivo de facilitar a expressão de emoções, sentimentos, conflitos e reabilitação. Não é preciso saber tocar um instrumento musical para ser cliente em Musicoterapia.

O Musicoterapeuta 

É um profissional diferenciado, inserido na área de Saúde, estando apto a atuar em diversos locais como: 
Consultórios; 
Hospitais; 
Clínicas de Repouso; 
Spas; 
Escolas; 
Indústrias e Fábricas no Setor de Recursos Humanos.

Ou ainda, em qualquer local aonde se fizer necessário um terapeuta. Este profissional é preparado durante 4 anos e seu diploma é Bacharel em Musicoterapia, isto quer dizer que conhece profundamente a psique humana, bem como seus distúrbios e doenças.
O Musicoterapeuta pode atender as seguintes patologias: Estresse, Depressão, Obesidade, Neuroses, Psicoses, Distúrbios de Conduta, de Personalidade, Hiperatividade, Síndromes, Dependentes Químicos, Drogaditos, Autismo, Deficiências Sensorial e Motora, Oncologia, entre outras, podendo atender Bebês, Crianças, Adolescentes e Adultos.
Assim, este profissional atende 5 áreas específicas: Preventiva; Reabilitação Motora e Global; Estimulação Essencial; Educação e Educação Especial; e Atendimento Clínico (individual ou Grupal).

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Florais de Bach

Usos e benefícios dos florais

Florais têm o poder de harmonizar emoções, podem ser usados sozinhos ou como auxílio de algum tratamento médico convencional. Por ser de origem natural e produzida segundo técnicas caseiras, a terapia floral não tem contraindicações e não interfere no efeito dos remédios alopáticos e homeopáticos. Além disso, os florais não apresentam efeitos colaterais e não causam dependência.

As flores e suas energias
 
Toda planta é uma entidade completa. Ela é caracterizada segundo a sua história, a sua essência e as substâncias que a constituem. Assim como o ser humano só pode ser caracterizado a partir de uma visão que configure todas as suas partes componentes, as flores também só podem ser definidas a partir da junção de todos os elementos que a constituem. As flores são as plantas mais evoluídas, prova disso é que cada uma delas corresponde a um determinado quadro emocional humano.

Bach acredita que a doença é o resultado do conflito entre a personalidade e o “eu superior” de cada pessoa. Diferentemente da medicina tradicional, a medicina floral não pretende atacar a doença para que a pessoa se sinta melhor. Os florais agem no nosso corpo através de vibrações positivas que têm efeito imediato sobre o modo como vemos tudo ao nosso redor e a nós mesmos.

Flor da região mineira do Quadrilátero Ferrífero usada na produção de florais
A função da terapia floral é propiciar o equilíbrio emocional e mental, pois somente estando saudável emocional e mentalmente uma pessoa terá condições de se livrar de quaisquer enfermidades físicas. A medicina floral acredita que a cura é um processo centrífugo, ou seja, de dentro para fora. Assim, o bem-estar físico nada mais é que uma consequência da serenidade espiritual e da felicidade interior, reações proporcionadas pela energia das flores.

Medicina floral como método terapêutico -

A energia das flores é capaz de recuperar o equilíbrio emocional, prevenindo e até curando doenças físicas.

Meios alternativos de tratamento para problemas de saúde têm ganhado a simpatia e a confiança de pessoas de todas as idades. A busca incessante por um modo de vida mais saudável influi em muitas decisões que tomamos, como a adoção de um hábito alimentar mais balanceado, a inclusão do exercício físico nas atividades do dia a dia e o uso de medicamentos que sejam ao mesmo tempo eficazes e naturais. O tratamento de enfermidades através de chás e outros compostos à base de plantas é um costume muito antigo, uma sabedoria milenar que permanece ainda nos dias de hoje.
Sem qualquer tipo de substância ou procedimento industrial, a medicina floral vem se desenvolvendo ao longo dos anos por estudiosos interessados em desvendar o segredo terapêutico das flores. Dr. Edward Bach, médico inglês, foi o primeiro a divulgar uma relação de 38 composições de florais, que serviram de base para as posteriores combinações de flores. São várias as essências florais disponíveis atualmente no mercado, graças a essa lista criada na década de 1930.

 A atuação do floral sobre as emoções humanas

Bach conseguiu provar, através de sua atividade médica, que a condição mental de cada pessoa está diretamente relacionada à doença física que a aflige. Segundo Bach, todo ser humano tem uma personalidade emocional que é capaz de explicar a sua reação dentro de um determinado contexto e de uma determinada situação. Desse modo, a partir do seu vasto conhecimento sobre o comportamento humano e sobre as plantas, ele conseguiu identificar de maneira surpreendente qual espécie de flor tem o componente necessário para agir em um estado emocional específico.

Houve uma época em que Bach abdicou de seu exercício como médico para se dedicar inteiramente ao estudo das flores, tentando descobrir o modo como cada uma delas age no organismo humano. Para tanto, mudou-se para o campo e começou a observar tudo o que fosse interessante para a pesquisa que se propôs a desenvolver. As descobertas dessa época tiveram uma contribuição de inquestionável relevância para a medicina floral, influenciando vários estudos ao redor do mundo. Como cada país tem suas espécies particulares de flores, inúmeras novas essências foram criadas tendo as flores da Inglaterra como referência.


Natureza do ser humano - O ModeloBiopsicossocial



A perspectiva que tem como referência o modelo biopsicossocial tem se afirmado progressivamente. Ela proporciona uma visão integral do ser e do adoecer que compreende as dimensões física, psicológica e social. Quando incorporada ao modelo de formação do médico coloca a necessidade de que o profissional, além do aprendizado e evolução das habilidades técnico-instrumentais, evolua, também, as capacidades relacionais que permitem o estabelecimento de um vínculo adequado e uma comunicação efetiva.

Comunicação
A partir da perspectiva biopsicossocial é evidente a importância de uma comunicação efetiva, no sentido de criar um vínculo adequado, assegurando que os problemas e preocupações dos pacientes são entendidos por aqueles que oferecem cuidados e que informação relevante, recomendações e tratamento sejam entendidos, lembrados e efetivados pelos pacientes.

De acordo com o modelo biopsicossocial, o Técnico de Saúde deve sempre considerar, no seu diagnóstico, a interação dos fatores sociais, psicológicos e biológicos, de modo a avaliar o estado de saúde da pessoa e fazer recomendações, se necessário, para o tratamento. Desta forma, é importante recolher bastante informação e organizá-la o melhor possível, para conseguir um bom diagnóstico (o doente não participa neste processo de recolha de informação.
Somos seres biopsicossociais (psiquismo, corpo, meio sócio-econômico cultural), portanto, não podemos ignorar a importância de manter o equilíbrio e harmonização desses três níveis. A doença pode se manifestar com predominância em um dos níveis, mas, de certa forma, os outros níveis já estão comprometidos. É como se o adoecer se instalasse no corpo para provocar a reconciliação desses três aspectos. Curar apenas o corpo sem avaliar qual o fator desencadeante da doença, é negligenciar a possibilidade de descobrir qual a função e significado daqueles sintomas para cada indivíduo. Porém, nem sempre ausência de sintomas significa “ser saudável”. Viver na apatia e na desesperança, grandes males da vida moderna, também são indicadores de doenças, embora inicialmente não identificados por uma sintomatologia.
Essa forma, holística e indivisível de ver o homem não é nova, tem suas raízes nos primórdios da arte de curar, onde os aspectos que compões essa totalidade já eram apontados como entidades interdependentes.























Felicidade e Emoções Positivas


A felicidade, em geral, envolve a experiência de emoções positivas.
Barbara Fredrickson, professora da University of North Carolina, é uma especialista no estudo das emoções positivas. Ela desenvolveu uma teoria sobre o efeito benéfico das emoções positivas, conhecido ‘broaden-and-build theory’.
Para ela as emoções positivas são uma expressão da saúde e sanidade, permitem um florescimento ou expansão (broaden) cognitivo e comportamental e também propiciam a construção (Build) de recursos psicológicos e emocionais.
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Emoções negativas, como medo, raiva e desgosto, levam a comportamentos focados em evitar ou enfrentar a ameaça.
Emoções positivas, por outro lado, aumentam a flexibilidade e a amplitude da cognição e do comportamento.
Dentro das emoções positivas estariam, contentamento, alegria, satisfação, desfrute, gratidão e amor.
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Em sua Teoria ela fala que a proporção ideal entre as emoções positivas e negativas é de 3 para 1, respectivamente.
O “número mágico” da felicidade seria 75% de emoções positivas e 25% de emoções negativas.
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Os estudos realizados em várias universidades mostram que as conseqüências das emoções positivas e da felicidade são amplas:
· Sucesso na Escola e no trabalho
· Melhores Relacionamentos Sociais
· Melhor Saúde Física
· Melhor Saúde Mental
· Vida mais Longa



Referências:
Fredrickson, B.L. 2001, ‘The role of positive emotions in positive psychology: The broaden-and-build theory of positive emotions’, American Psychologist, vol. 56, no. 3, pp. 218-226.
Fredrickson, B. L. & Losada, M. F. 2005, ‘Positive affect and the complex dynamics of human flourishing, American Psychologist, vol. 60, no. 7, pp. 678-686.

A Música e a melhora do humor

O que é hobbie para muita gente, na verdade pode servir como tratamento para vários problemas psicológicos que podem surgir em uma rotina tã...