sábado, 8 de dezembro de 2018

Reabilitação Psicossocial de Dependentes Químicos


A dependência química, como sabemos, é uma doença que envolve diversos fatores, e pesquisas mostram que o álcool é uma droga potente, que altera a consciência e provoca graves efeitos sobre o bem-estar físico, emocional e social. Com base nesse pressuposto, o presente artigo visa apresentar os resultados de um trabalho desenvolvido na sobre o processo de reabilitação psicossocial de dependentes químicos. O método utilizado foi o dedutivo, utilizando as técnicas de observação, entrevistas e questionários aplicados a internos e coordenadores de uma instituição. De acordo com a pesquisa constatamos que o bem-estar do interno é um fator considerado importante para o tratamento. Ele deve estar bem consigo mesmo, pois isso traz de volta a autoconfiança e automaticamente um melhor empenho para sua própria recuperação. Nesse processo percebemos que as famílias exercem grande influência na vida e na recuperação do dependente, e que é fundamental a participação e parceria de uma equipe multiprofissional e do convívio com outros usuários. Concluímos que os internos que possuem autoestima elevada, força de vontade e fé tem mais chances de recuperação, enquanto que outro fator essencial é o apoio da família, que juntos podem promover o bem-estar e também proporcionar um ambiente saudável para sua volta.


05/13890


Os 10 traços de um codependente

01- O codependente é guiado por uma ou mais compulsões.

02- Um codependente é compelido e atormentado pelo jeito que as coisas eram na família disfuncional de origem.

03- A autoestima (e muitas vezes a maturidade) do codependente é muito baixa.

04- O codependente tem certeza de que sua felicidade depende de outros.

05- Do mesmo modo, o codependente se sente extremamente responsável pelos outros.

06- O relacionamento do codependente com o cônjuge ou outra pessoa significativa é desfigurado pelo instável desequilíbrio entre dependência e independência.

07- O codependente é um mestre da negação e da repressão.

08- O codependente se preocupa com coisas que não pode mudar e é bem capaz de tentar mudá-las.

09- Além disso, a vida do codependente é pontuada por extremos.

10- Para finalizar, o codependente está sempre procurando por alguma coisa que falta em sua vida.

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Autoestima X Dependência Química


A autoestima é um estado psicológico-emocional de ser que rege nossa resposta a nossas experiências no mundo.
A verdadeira autoestima não permite nem a inflação do ego nem a falsa humildade: é o estado de consciência equilibrado entre esses dois extremos; o estado equilibrado que alcança maturidade.
Um dos meios pelos quais podemos conhecer a nós mesmos, com relação à autoestima; é meditando sobre três poderosos atributos do princípio espiritual do AMOR. O primeiro desses três atributos é PERDÃO. A barreira mais forte ao perdão é a culpa. Todos já sentimos culpa em alguma ocasião e sabemos que ela é, com frequência, um poderoso estímulo ao autoexame. Mas a culpa pode também ser uma emoção debilitante que venha solapar nossa autoconfiança. É importante lembrar que o autoexame muitas vezes nos surpreende, revelando-nos nossas forças, assim como nossas fraquezas.
Quando ficamos perdidos em sentimentos de culpa, muitas vezes nos tornamos também defensivos e críticos dos outros. Assim tentamos trazer um senso de equilíbrio para a situação. Perdoar, tanto a nós mesmos quanto a outrem, pode ajudar a curar as feridas que todos trazemos como um aspecto natural da vida.
Ao meditar sobre o perdão, pense numa situação de sua vida que você ache intuitivamente que requer perdão. Talvez alguém lhe tenha feito alguma coisa que você ache que não pode ser perdoado, ou talvez, você ache que fez alguma coisa pela qual não pode se perdoar. Pode ser algo do presente ou do passado. Você pode saber intelectualmente que quer perdoar, mas é incapaz de mudar seus sentimentos ou seu comportamento.

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Por que as eleições deixam todos loucos? Freud explica


A impressão corrente é que todo mundo enlouqueceu. Não é de hoje, bem sabemos, e há tempos que se anuncia que essa seria "a campanha mais suja da História". Pois bem, as profecias se realizaram. E se você também acha que está todo mundo louco, tenho uma notícia: você tem razão.

Antes de vocês acharem que sou daqueles psiquiatras grotescos que acreditam que tudo é doença mental, me explico. As pessoas não estão enlouquecidas pelas doenças mentais mais óbvias, como depressão ou ansiedade (embora essas doenças estejam cada vez mais presentes por aí). Estão vivenciando um fenômeno mais ou menos particular que chamamos de "fenômeno de massa". Não é a primeira vez que falo disso nesse blog. Corro o risco de ficar maçante e repetitivo, mas acredito que eventualmente precisamos ser repetitivos se queremos nos fazer entender. O deslize estético é perdoável se a mensagem é importante e se faz urgente.

Volto a citar a obra prima de Freud "Psicologia das Massas e Análise do Eu" (Obras Completas, volume 15 – Companhia das Letras). Freud, o Pai-de-Todos, defende que as pessoas quando se sentem pertencentes a um grupo, adquirem aspectos psicológicos particulares que alteram seu funcionamento mental e seu comportamento. É aquele velho aforisma "ele quando está sozinho é uma pessoa, com os amigos vira outra pessoa", só que potencializado muitas vezes.
Freud, citando Gustave Le Bon, enumera três mudanças principais no sujeito quando está envolvido pela massa:

Em primeiro lugar ele perde o que chamamos de "medo social". A sensação de pertencimento a um grupo faz com que as pessoas se sintam mais poderosas e consequentemente mais corajosas. E obviamente mais inconsequentes e desrespeitosas. Os recalques internos perdem sua força e admite-se pensar ou eventualmente fazer coisas que antes seriam inadmissíveis.

Uma segunda característica é o caráter contagioso dos afetos. Dentro de uma massa, uma resposta afetiva tem o efeito de um rastilho de pólvora, se disseminando rapidamente. Uma notícia favorável a um candidato provoca reações entusiasmadas em cadeia de um lado assim como de indignação ao outro, na mesma proporção.

A terceira característica é que, nesse estado, as pessoas ficam absolutamente influenciáveis. O sujeito na massa se comporta como uma espécie de zumbi sugestionável, que dificilmente vai se opor a um comando de um líder qualquer ou mesmo a um movimento de manada das pessoas que o cercam. Não é de se estranhar que as pessoas, mesmo as razoáveis, acabem por compartilhar e difundir mensagens absolutamente estapafúrdias simplesmente porque alguém disse que era verdade.

Se nós juntarmos essas três características, podemos dizer que a pessoa na massa emburrece, ao mesmo tempo em que se torna mais apaixonada e profundamente ressentida. É evidente que, apesar de uma massa tender a nivelar seus integrantes, na medida em que lhes retira suas particularidades e os nivela, nem todos sofrem seus efeitos da mesma maneira. Termina por haver uma regressão das capacidades intelectuais e o aumento da excitação, que nos leva eventualmente a termos impressão de que todos voltaram para a 5a série. Existem pessoas que só imaginam, existem pessoas que xingam no Whatsapp e no Facebook, existem pessoas que fazem ameaças concretas e pessoas que passam ao ato, tipo espancar ou esfaquear os inimigos.

Freud escreveu isso em 1920, um ano antes de Mussolini chegar ao poder na Itália, dois antes de Stalin e treze antes da ascensão de Hitler na Alemanha. Não por coincidência, todos eles utilizavam largamente propaganda enganosa para chegar ao poder e para mantê-lo. Hitler e Mussolini sempre apostando na paranoia da "ameaça comunista" assim como Stalin apontava os "traidores da Revolução". Eram as fake news pré-internet.

É justo aqui ressaltar o papel da própria rede nesse processo todo. Como podemos observar, esses movimentos já existiam há muito tempo. Provavelmente Stonehenge e as pirâmides do Egito foram construídos por gente assim. Quem, em sã consciência, iria empurrar pedra de 20 toneladas naquela época se não fosse no embalo da massa? Mas nos últimos anos notamos que de fato houve uma exacerbação e um contágio dos afetos sem precedentes. Essa rede nervosa global, trabalhada em fibra ótica, faz a imagem da pólvora parecer até tediosa.

Se antigamente exigia-se um certo trabalho para se juntar à massa, como sair de casa e ir a um jogo de futebol ao menos, hoje a massa vem até você. Basta ter um celular em mãos e você pode ser arrebatado. E em pouco tempo é possível que você esteja relativizando a violência, a tortura, o racismo e o machismo.

Luiz Sperry

01/10/2018

Crédito: iStock

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Nomofobia

A dependência pelo uso do aparelho celular pode não ser saudável. Passou a ser,devido ao uso excessivo, uma espécie de comportamento ou até “um novo membro” da família“.Já substitui funções básicas da vida, que não podem ser substituídas. Os usuários excessivos de celular devem observar quais são as necessidades que precisam para a vida. Com a tecnologia avançada, o mesmo aparelho pode oferecer internet com acessos às redes sociais e muitas outras funções. Para muitas pessoas, o celular se tornou indispensável.
Em um restaurante, por exemplo, enquanto os amigos ou a família estão conversando, sempre alguém fica grudado no celular vendo as atualizações das redes sociais. É uma cena que já é comum e sempre há alguém que fica mais isolado do grupo procurando o que há de novo nas redes.
 A situação fica mais caótica quando todos emudecem e cada um pega seu celular. O silêncio toma conta da mesa de onde as pessoas estão reunidas
Para esse tipo de dependência e incapacidade de ficar sem o celular tem até nome: nomofobia.
A nomofobia é como outra fobia qualquer. A pessoa transforma um hábito em necessidade e quando alguma coisa acontece tem que se reformular e adaptar, mas tem pessoas que simplesmente não conseguem fazer isso.
Antigamente o celular não era tão usado como hoje, mas com o desenvolvimento da tecnologia fomos nos habituando às suas regras. Enfim, isso não quer dizer que não podemos viver sem essa tecnologia.

Fábio Bessa
CRP 05/13890

segunda-feira, 30 de julho de 2018

A Doença Psicossomática


Trata-se de um trecho de artigo publicado no jornal Correio Braziliense, de 24 de janeiro de 2003. Veja:

"Médicos e psiquiatras são unânimes ao afirmar que qualquer pessoa está sujeita a desenvolver uma doença psicossomática.

Algumas até já sofrem do mal sem perceber. A asma e a artrite (dores nas articulações), por exemplo, têm um forte fator emocional. Crianças que só começam a ter dificuldades para respirar depois de completar 5 ou 6 anos sofrem de asma psicossomática.

A falta de ar é uma maneira de atrair a atenção dos pais. Para ter certeza de que uma doença tem origem psicológica, deve-se descartar todas as causas orgânicas primeiro. Por isso, recomenda-se uma série de exames antes de fechar o diagnostico. É importante esclarecer que, apesar de a enfermidade ser emocional, o paciente precisará de tratamento médico. ‘‘Os sintomas que ela apresenta não são imaginários e, portanto, exigem cuidados especiais’’, ensina o psiquiatra.

Outras doenças psicossomáticas comuns são a psoríase (descamação da pele), o vitiligo (perda do pigmento da pele) e a alopécia (perda espontânea de pêlos do corpo). O fato de todas afetarem a pele não é coincidência. Depois do cérebro, a pele é o órgão com o maior número de terminações nervosas do corpo’’, explica o dermatologista Francisco Leite. ‘‘Isso quer dizer que a pele está intimamente ligada ao sistema nervoso central e, conseqüentemente, às emoções.

Em princípio, os pacientes nem imaginam que as irritações na pele e queda de cabelo têm fundo emocional. Mas, ao conversar com o dermatologista, acabam percebendo: o problema surgiu após um forte estresse.

A melhor maneira de acabar com o problema é tratando, simultaneamente, a pele e a mente. Por isso, além dos medicamentos tradicionais, recomenda-se terapia. Quando a pessoa ficar de bem consigo mesma, os sintomas tendem a regredir.

O doente citado acima, por exemplo, controlou a doença logo após o novo matrimônio. O fato de se sentir amado novamente ajudou na cura".

segunda-feira, 2 de julho de 2018

O jovem e a preocupação com as drogas


A preocupação com as drogas é grande e precisa acontecer. Mas, normalmente, a preocupação com o álcool fica negligenciada e em segundo plano.
Em casa, muito provavelmente, os pais não têm maconha ou cocaína, mas certamente têm alguma bebida alcoólica.


Normalmente, nos preocupamos com as consequências do álcool somente quando ocorrem tragédias de transito (e que, geralmente, acontecem com jovens), mas esquecemos das consequências do beber frequentemente.

O jovem bebe por três motivos:

1)      Gosta do efeito que a bebida traz.

Gosta de misturar, de experimentar. Toma um pouco em casa, depois na casa do amigo que certamente, também, tem alguma bebida alcoólica e, depois, na balada ou em outro lugar qualquer que ele vá. Os efeitos podem ser relaxantes ou de extroversão e, muitas vezes, o adolescente precisa desse efeito para poder “chegar” em alguma menina, para ficar mais sociável e a vontade no meio dos amigos.

2)      “Precisa” beber para sentir-se aceito pelo grupo.

A resposta que mais se ouve é: “Todo mundo bebe e eu não vou ficar de fora!”

Como essa é uma fase de identificação e busca de identidade, o jovem precisa identificar-se com esse grupo e, portanto, usar as mesmas coisas, a mesma linguagem, etc.

Erroneamente, alguns pais tendem a beber junto com o filho ou filha porque imaginam que essa atitude poderá controlar o filho, ao mesmo tempo em que se aproximam dele. Imaginar que, pelo fato de beber junto, você estará se tornando amigo de seu filho é um erro. Na verdade, fazendo isso só estará dando aval para ele.

Filhos na adolescência, não são amigos de pais. Eles podem contar muita coisa, mas não tudo. Ele poderá beber na sua frente, mas irá beber em outros locais longe de você, da mesma forma.

A ideia de que o diálogo deve acontecer e é suficiente para controlar e evitar situações pode dificultar as coisas. Primeiramente, porque os pais imaginam que esses filhos estão tão amigos que contam tudo (o que não é verdade). Segundo, que os filhos por acharem que os pais agora estão “amigos”, eles tem o direito não só de serem ouvidos, mas de serem atendidos em tudo. A autoridade pode ficar fragilizada nesse processo, pois amigos não decidem, não dão ordens; apenas sugerem e podem ser ouvidos ou não.

3)      Bebem por fuga.

Bebem para fugirem de crises familiares, onde a interferência deles é praticamente nula por não poderem fazer nada e nem sequer serem ouvidos. Crises entre os pais, geralmente, empurram o jovem a se ancorar no grupo de amigos que o levam a “se divertir” e esquecer a crises em casa, usando a bebida.

Como essa é, também, uma idade em que autoestima desaba por motivos simples, eles tendem a fugir, usando o álcool. É uma idade cheia de complexos. A autoestima da menina desaba porque o menino não olha para ela ou porque ela se sente inferiorizada olhando para outras amigas e se comparando com elas. Desaba quando o menino não consegue evoluir nos estudos ou não tem um porte tão atlético como os outros colegas. Nesses momentos, os pais devem ficar alerta na superação dessas frustrações, antes que usem bebida, nessa tentativa. As atividades, juntas com o filho, são importantes para que esse filho saia do “baixo astral”.

Observe, também, se você, como pai ou mãe, usa mais críticas do que elogios; ou se costuma sempre comparar seu filho com o irmão ou com outras pessoas. Críticas e comparações só ajudam a derrubar a autoestima que, nessa idade, já oscila demasiado.

Situações de frustração, mesmo aquelas onde o filho percebe que não consegue corresponder às expectativas dos pais, o levam a aproximar-se cada vez mais do grupo, distanciar-se dos pais e, portanto, usando a bebida como fuga.

Existe, nessa fase, um medo grande por parte dos pais em exercerem a autoridade. Muitas vezes, o distanciamento do filho (a) é tão grande e ficam tão pouco tempo juntos que esses pais se sentem culpados por dizerem “NÃO” quando precisam, colocando limites.

Alguns pais confundem independência desses jovens com maturidade e responsabilidade. O jovem pode ter autonomia, dirigir seu carro, ter boas notas, mas isso não significa maturidade, ainda. Observe seu filho.

Alguns pais, também, imaginam que falar sobre álcool com eles não é necessário, pois muitos ainda não bebem ou mesmo não se interessam. Além disso, seria colocar medo nesses filhos sobre estatísticas trágicas e desnecessárias. Este tipo de “proteção” é inadequado, pois é exatamente o medo e essa realidade que poderá ajudar seu filho. O adolescente, nessa fase, se sente inatingível, como se nada de ruim pudesse acontecer com ele; somente com outros. Essa é uma característica da adolescência e é importante que você traga essa realidade para seu filho. Ela funciona como um alerta. Você não irá evitar tudo, mas irá evitar muita coisa ruim e uma delas é a ignorância de seu filho sobre esse assunto, causada por sua omissão.


F.B.
05/13890

quinta-feira, 22 de março de 2018

MÉTODO 2 DOS CINCO MÉTODOS PARA ADMINISTRAÇÃO DE CONFLITOS


O enfoque Acomodação é o contrário da Competição. Nesse método, você deseja abrir mão da sua posição, aceitando a de outra pessoa. Embora possa parecer, na verdade não se trata de um comportamento não afirmativo. No entanto, Não Afirmativos adotam o método Acomodação como única opção para enfrentar o conflito. Essa, porém, é uma aplicação inadequada da Acomodação, pois demonstra que a pessoa não deseja tentar resolver as divergências, preferindo evitar uma situação desagradável.

A aplicação eficaz do enfoque Ganhar/Perder vem de uma posição afirmativa. Na verdade, você pode optar afirmativamente por ser não afirmativa por outras razões que não a timidez ou o afastamento.

Utilização apropriada do enfoque Acomodação:

·        Quando é mais importante preservar a relação do que discutir sobre o assunto.
·        Quando o assunto é mais importante para a outra pessoa do que para você.
·        Quando você quer indicar um grau de bom - senso.
·        Quando você quer incentivar os demais a expressar seus próprios pontos de vista.
·        Quando você quer que os outros aprendam através de suas próprias escolhas          e ações.

Lição da pipa: quem quer subir muito alto, precisa aprender a voar contra o vento. (Provérbio chinês)

F.LUZ

terça-feira, 20 de março de 2018

CINCO MÉTODOS PARA ADMINISTRAÇÃO DE CONFLITOS - MÉTODO 1


Esse será o primeiro dos cinco métodos para administração de conflitos:  
Já que o conflito é inevitável, a verdadeira questão é como lidar com ele. Nem sempre podemos evitá-lo ou solucioná-lo, mas normalmente é possível administrá-lo e chegar a uma conclusão. 

COMPETIÇÃO (GANHAR PERDER) 
Na administração de conflitos, a ênfase na competição reflete uma tentativa de dominação total. A filosofia adotada é "quem ganha consegue tudo". Normalmente o objetivo é vencer o conflito a qualquer custo, e não buscar a solução mais apropriada para todos os envolvidos.

A relação Ganhar Perder é baseada no poder. Você usa todo o poder ao seu alcance para fazer com que as outras pessoas tenham a mesma opinião que você. Capacidade de argumentação, cargo ocupado na empresa, sanções econômicas, coerção e autoridade são algumas das estratégias comumente utilizadas no enfoque Competição.

Essas características podem levar a acreditar que a Competição seria raramente útil no local de trabalho. No entanto, há momentos em que a abordagem ganhar perder é apropriada.

Utilização apropriada do enfoque Competição:

  • Em emergências, quando são necessárias ações rápidas e decisivas.
  • Quando é preciso implementar mudanças impopulares.
  • Quando outros métodos já foram utilizados e não tiveram efeito.
  • Em relações de trabalho onde há uma atmosfera de pouca confiança.

FLUZ

segunda-feira, 19 de março de 2018

Alegria


A alegria impede que os sentimentos negativos apareçam favorecendo assim o aumento da energia positiva. Esse estado que até gera uma tranquilidade dá uma disposição para que tudo seja realizado com entusiasmo e motivação.
Uma pessoa alegre desfruta de uma saúde maior e com menos possibilidade de adoecer, pois todo o seu organismo está envolvido por essa energia.
Alegria, prazer e satisfação são sentimentos que não se distinguem um do outro com tanta nitidez quanto irritação, tristeza e medo. Por isso,para cada emoção positiva identificada existem três ou quatro negativas segundo estudos realizados.
Os sentimentos positivos, incluindo aí a alegria, atuam de uma forma contagiosa na pessoa e mostram o quanto necessitamos de positividade com mais intensidade. Assim,pessoas neuróticas não vivem o presente enquanto as pessoas alegres  já vivem esse presente e talvez por isso, a alegria lhes seja mais frequente.

Fábio Bessa
CRP 05/13890

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

A preocupação com as drogas


A preocupação com as drogas é grande e precisa acontecer. Mas, normalmente, a preocupação com o álcool fica negligenciada e em segundo plano.
Em casa, muito provavelmente, os pais não têm maconha ou cocaína, mas certamente têm alguma bebida alcoólica.


Normalmente, nos preocupamos com as consequências do álcool somente quando ocorrem tragédias de transito (e que, geralmente, acontecem com jovens), mas esquecemos das consequências do beber frequentemente.

O jovem bebe por três motivos:

1)      Gosta do efeito que a bebida traz.

Gosta de misturar, de experimentar. Toma um pouco em casa, depois na casa do amigo que certamente, também, tem alguma bebida alcoólica e, depois, na balada ou em outro lugar qualquer que ele vá. Os efeitos podem ser relaxantes ou de extroversão e, muitas vezes, o adolescente precisa desse efeito para poder “chegar” em alguma menina, para ficar mais sociável e a vontade no meio dos amigos.

2)      “Precisa” beber para sentir-se aceito pelo grupo.

A resposta que mais se ouve é: “Todo mundo bebe e eu não vou ficar de fora!”

Como essa é uma fase de identificação e busca de identidade, o jovem precisa identificar-se com esse grupo e, portanto, usar as mesmas coisas, a mesma linguagem, etc.

Erroneamente, alguns pais tendem a beber junto com o filho ou filha porque imaginam que essa atitude poderá controlar o filho, ao mesmo tempo em que se aproximam dele. Imaginar que, pelo fato de beber junto, você estará se tornando amigo de seu filho é um erro. Na verdade, fazendo isso só estará dando aval para ele.

Filhos na adolescência, não são amigos de pais. Eles podem contar muita coisa, mas não tudo. Ele poderá beber na sua frente, mas irá beber em outros locais longe de você, da mesma forma.

A ideia de que o diálogo deve acontecer e é suficiente para controlar e evitar situações pode dificultar as coisas. Primeiramente, porque os pais imaginam que esses filhos estão tão amigos que contam tudo (o que não é verdade). Segundo, que os filhos por acharem que os pais agora estão “amigos”, eles tem o direito não só de serem ouvidos, mas de serem atendidos em tudo. A autoridade pode ficar fragilizada nesse processo, pois amigos não decidem, não dão ordens; apenas sugerem e podem ser ouvidos ou não.

3)      Bebem por fuga.

Bebem para fugirem de crises familiares, onde a interferência deles é praticamente nula por não poderem fazer nada e nem sequer serem ouvidos. Crises entre os pais, geralmente, empurram o jovem a se ancorar no grupo de amigos que o levam a “se divertir” e esquecer a crises em casa, usando a bebida.

Como essa é, também, uma idade em que autoestima desaba por motivos simples, eles tendem a fugir, usando o álcool. É uma idade cheia de complexos. A autoestima da menina desaba porque o menino não olha para ela ou porque ela se sente inferiorizada olhando para outras amigas e se comparando com elas. Desaba quando o menino não consegue evoluir nos estudos ou não tem um porte tão atlético como os outros colegas. Nesses momentos, os pais devem ficar alerta na superação dessas frustrações, antes que usem bebida, nessa tentativa. As atividades, juntas com o filho, são importantes para que esse filho saia do “baixo astral”.

Observe, também, se você, como pai ou mãe, usa mais críticas do que elogios; ou se costuma sempre comparar seu filho com o irmão ou com outras pessoas. Críticas e comparações só ajudam a derrubar a autoestima que, nessa idade, já oscila demasiado.

Situações de frustração, mesmo aquelas onde o filho percebe que não consegue corresponder às expectativas dos pais, o levam a aproximar-se cada vez mais do grupo, distanciar-se dos pais e, portanto, usando a bebida como fuga.

Existe, nessa fase, um medo grande por parte dos pais em exercerem a autoridade. Muitas vezes, o distanciamento do filho (a) é tão grande e ficam tão pouco tempo juntos que esses pais se sentem culpados por dizerem “NÃO” quando precisam, colocando limites.

Alguns pais confundem independência desses jovens com maturidade e responsabilidade. O jovem pode ter autonomia, dirigir seu carro, ter boas notas, mas isso não significa maturidade, ainda. Observe seu filho.

Alguns pais, também, imaginam que falar sobre álcool com eles não é necessário, pois muitos ainda não bebem ou mesmo não se interessam. Além disso, seria colocar medo nesses filhos sobre estatísticas trágicas e desnecessárias. Este tipo de “proteção” é inadequado, pois é exatamente o medo e essa realidade que poderá ajudar seu filho. O adolescente, nessa fase, se sente inatingível, como se nada de ruim pudesse acontecer com ele; somente com outros. Essa é uma característica da adolescência e é importante que você traga essa realidade para seu filho. Ela funciona como um alerta. Você não irá evitar tudo, mas irá evitar muita coisa ruim e uma delas é a ignorância de seu filho sobre esse assunto, causada por sua omissão.


Fábio  Bessa 
05-13890

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

As 3 últimas mudanças para tornar sua vida mais feliz e fácil

13. Desista do seu passado

Eu sei, eu sei. É difícil. Especialmente quando o passado parece muito melhor do que o presente, e o futuro parece tão assustador, mas você tem que levar em consideração o fato de que o momento presente é tudo o que você tem e tudo o que você nunca vai ter de novo. O passado que você tem saudade - o passado com que você está sonhando - foi ignorado por você quando era presente. Pare de se iludir. Esteja presente em tudo que faz e aproveite a vida. Afinal a vida é uma jornada, não um destino. Tenha uma visão clara para o futuro, prepare-se, mas sempre esteja presente no agora.

14. Desista do apego

Este é um conceito que, para a maioria, é muito difícil de entender - e tenho que admitir que para mim também era. Você melhora com o tempo e prática. O momento que você se distanciar de todas as coisas, (e isso não significa que você desista do seu amor por elas, porque o amor e o apego não tem nada a ver um com o outro. O apego vem no lugar do medo, enquanto o amor ... bem, o verdadeiro amor é puro e altruísta, onde há amor não pode haver medo, e por causa disso, o apego e o amor não podem coexistir) você ficará mais calmo, mais tolerante, mais gentil e mais sereno. Você vai chegar ao ponto de ser capaz de compreender todas as coisas, sem sequer tentar. Um estado além das palavras.

15. Desista de viver a sua vida para atender as expectativas de outras pessoas

Como existem pessoas vivendo uma vida inautêntica, delineada por outras pessoas. Elas vivem suas vidas de acordo com o que os outros pensam que é melhor para elas, vivem suas vidas de acordo com o que seus amigos, seus inimigos, seus professores,seu governo ou seus pais pensam que é melhor para elas. Ignoram a si mesmas, o chamado interior. Estão tão absorvidas em agradar todo mundo, em atingir as expectativas dos outros, que perdem o controle sobre suas vidas. Se esquecem do que as faz felizes, do que querem, do que precisam... e, eventualmente, se esquecem de si mesmas. Você tem uma vida - esta que está acontecendo agora - e precisa vivê-la, possuí-la, e, especialmente, não deixar que a opinião de outras pessoas o distraia do seu caminho.

Fonte: PurposeFairy

A Música e a melhora do humor

O que é hobbie para muita gente, na verdade pode servir como tratamento para vários problemas psicológicos que podem surgir em uma rotina tã...