A dependência química, como sabemos, é uma doença que
envolve diversos fatores, e pesquisas mostram que o álcool é uma droga potente,
que altera a consciência e provoca graves efeitos sobre o bem-estar físico, emocional
e social. Com base nesse pressuposto, o presente artigo visa apresentar os
resultados de um trabalho desenvolvido na sobre o processo de reabilitação
psicossocial de dependentes químicos. O método utilizado foi o dedutivo,
utilizando as técnicas de observação, entrevistas e questionários aplicados a
internos e coordenadores de uma instituição. De acordo com a pesquisa
constatamos que o bem-estar do interno é um fator considerado importante para o
tratamento. Ele deve estar bem consigo mesmo, pois isso traz de volta a
autoconfiança e automaticamente um melhor empenho para sua própria recuperação.
Nesse processo percebemos que as famílias exercem grande influência na vida e
na recuperação do dependente, e que é fundamental a participação e parceria de
uma equipe multiprofissional e do convívio com outros usuários. Concluímos que
os internos que possuem autoestima elevada, força de vontade e fé tem mais
chances de recuperação, enquanto que outro fator essencial é o apoio da
família, que juntos podem promover o bem-estar e também proporcionar um
ambiente saudável para sua volta.
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