Se ainda há muito a aprender sobre como tratar o
dependente químico, psiquiatras da Unifesp têm claro o que não funciona:
• Deixar de investigar e tratar todas as dependências
além do crack ou cocaína.
• Excluir o tratamento psiquiátrico ao optar por terapias
alternativas. Acupuntura, técnicas de relaxamento e medicina oriental podem
melhorar a qualidade de vida, mas não tratam o vício.
• Propor a substituição do crack ou cocaína por maconha –
além dos prejuízos causados pela maconha, isso manterá o dependente em contato
com o ambiente das drogas.
• Dispensar o suporte de grupos ou comunidades como
Narcóticos Anônimos e Alcoólicos Anônimos. Além de acompanhar o dependente,
elas ainda têm custo zero.
• Dispensar o uso de equipe multiprofissional, já que, em
geral, um só profissional não consegue atender a todas as demandas do paciente,
desde deixar de usar a droga até se reorganizar por completo.
• Deixar de levar em conta as recaídas, que podem
acontecer várias vezes antes de uma recuperação definitiva. O tratamento e a
prescrição de medicamentos não podem causar danos ainda maiores caso o
dependente volte a usar a droga.
Fonte:
https://www.senado.gov.br/NOTICIAS/JORNAL/EMDISCUSSAO/dependencia-quimica/tratamento-para-dependentes-quimicos.aspx