segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Estresse Pós-Traumático

Pode-se dizer que o Estresse Pós-Traumático é um transtorno de Ansiedade próximo ao pânico mas com algumas diferenças importantes.

Uma delas é que o agente estressor originário é externo. Outra diferença é que há vários níveis de intensidade e características no diagnóstico deste transtorno.

Além dessas diferenças, outra importante é que o evento estressante permanece ininterruptamente sendo revivido pelo portador do Estresse Pós-Traumático por tempo indeterminado, dias, meses, anos, décadas ou a vida toda. Pelo que se percebe, a permanência mínima é de um mês.

Assim, o estresse evoca toda a gama de imagens mentais e reações emocionais e físicas  associadas ao evento estressante. Apesar de ainda assim haver pessoas mais “protegidas” ou “resistentes’ quando submetidas a eventos estressantes de intensas proporções ou catastróficos.

Dentre vários sintomas – aturdimento, desorientação, estreitamento da consciência, incapacidade de integrar estímulos, etc - , nos casos severos pode haver uma ruptura do corpo emocional do cognitivo, fazendo com que o portador do transtorno usufrua das suas capacidades mentais mas com uma diminuição significativa da vida emocional; dificultando os relacionamentos deste indivíduo.

Perda  da auto-estima, da sensação de segurança, aumento da sensação de vulnerabilidade  e a perda da fé e dos valores. Assim, o mundo passa a ser um lugar totalmente ameaçador. Solidão, desesperança, apatia, hostilidade e desconfiança são apenas alguns dos sintomas desse transtorno que tem uma gama ampla de características e complexidades, inclusive na evolução do quadro com alteração da personalidade.

Fábio Bessa

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