Pode-se dizer que o Estresse Pós-Traumático é um transtorno de Ansiedade próximo ao pânico mas com algumas diferenças importantes.
Uma delas é que o agente estressor originário é externo. Outra diferença é que há vários níveis de intensidade e características no diagnóstico deste transtorno.
Além dessas diferenças, outra importante é que o evento estressante permanece ininterruptamente sendo revivido pelo portador do Estresse Pós-Traumático por tempo indeterminado, dias, meses, anos, décadas ou a vida toda. Pelo que se percebe, a permanência mínima é de um mês.
Assim, o estresse evoca toda a gama de imagens mentais e reações emocionais e físicas associadas ao evento estressante. Apesar de ainda assim haver pessoas mais “protegidas” ou “resistentes’ quando submetidas a eventos estressantes de intensas proporções ou catastróficos.
Dentre vários sintomas – aturdimento, desorientação, estreitamento da consciência, incapacidade de integrar estímulos, etc - , nos casos severos pode haver uma ruptura do corpo emocional do cognitivo, fazendo com que o portador do transtorno usufrua das suas capacidades mentais mas com uma diminuição significativa da vida emocional; dificultando os relacionamentos deste indivíduo.
Perda da auto-estima, da sensação de segurança, aumento da sensação de vulnerabilidade e a perda da fé e dos valores. Assim, o mundo passa a ser um lugar totalmente ameaçador. Solidão, desesperança, apatia, hostilidade e desconfiança são apenas alguns dos sintomas desse transtorno que tem uma gama ampla de características e complexidades, inclusive na evolução do quadro com alteração da personalidade.
Fábio Bessa
Fábio Bessa
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