sábado, 31 de maio de 2014
sexta-feira, 30 de maio de 2014
Usos e benefícios dos florais
Florais têm o poder de harmonizar
emoções, podem ser usados sozinhos ou como auxílio de algum tratamento
médico convencional. Por ser de origem natural e produzida segundo
técnicas caseiras, a terapia floral não tem contraindicações e não
interfere no efeito dos remédios alopáticos e homeopáticos. Além disso,
os florais não apresentam efeitos colaterais e não causam dependência.
As flores e suas energias
Toda planta é uma entidade completa. Ela é caracterizada segundo a sua história, a sua essência e as substâncias que a constituem. Assim como o ser humano só pode ser caracterizado a partir de uma visão que configure todas as suas partes componentes, as flores também só podem ser definidas a partir da junção de todos os elementos que a constituem. As flores são as plantas mais evoluídas, prova disso é que cada uma delas corresponde a um determinado quadro emocional humano.
Bach acredita que a doença é o resultado do conflito entre a personalidade e o “eu superior” de cada pessoa. Diferentemente da medicina tradicional, a medicina floral não pretende atacar a doença para que a pessoa se sinta melhor. Os florais agem no nosso corpo através de vibrações positivas que têm efeito imediato sobre o modo como vemos tudo ao nosso redor e a nós mesmos.
A função da terapia floral é propiciar o
equilíbrio emocional e mental, pois somente estando saudável emocional e
mentalmente uma pessoa terá condições de se livrar de quaisquer
enfermidades físicas. A medicina floral acredita que a cura é um
processo centrífugo, ou seja, de dentro para fora. Assim, o bem-estar
físico nada mais é que uma consequência da serenidade espiritual e da
felicidade interior, reações proporcionadas pela energia das flores.
Medicina floral como método terapêutico -
A energia das flores é capaz de recuperar o equilíbrio emocional, prevenindo e até curando doenças físicas.
Meios alternativos de tratamento
para problemas de saúde têm ganhado a simpatia e a confiança de pessoas
de todas as idades. A busca incessante por um modo de vida mais
saudável influi em muitas decisões que tomamos, como a adoção de um
hábito alimentar mais balanceado, a inclusão do exercício físico nas
atividades do dia a dia e o uso de medicamentos que sejam ao mesmo tempo
eficazes e naturais. O tratamento de enfermidades através de chás e
outros compostos à base de plantas é um costume muito antigo, uma
sabedoria milenar que permanece ainda nos dias de hoje.
Sem qualquer tipo de substância ou procedimento industrial, a medicina floral
vem se desenvolvendo ao longo dos anos por estudiosos interessados em
desvendar o segredo terapêutico das flores. Dr. Edward Bach, médico
inglês, foi o primeiro a divulgar uma relação de 38 composições de florais, que serviram de base para as posteriores combinações de flores. São várias as essências florais disponíveis atualmente no mercado, graças a essa lista criada na década de 1930.
A atuação do floral sobre as emoções humanas
Bach conseguiu provar, através de sua atividade médica, que a condição mental de cada pessoa está diretamente relacionada à doença física que a aflige. Segundo Bach, todo ser humano tem uma personalidade emocional que é capaz de explicar a sua reação dentro de um determinado contexto e de uma determinada situação. Desse modo, a partir do seu vasto conhecimento sobre o comportamento humano e sobre as plantas, ele conseguiu identificar de maneira surpreendente qual espécie de flor tem o componente necessário para agir em um estado emocional específico.
Houve uma época em que Bach abdicou de seu exercício como médico para se dedicar inteiramente ao estudo das flores, tentando descobrir o modo como cada uma delas age no organismo humano. Para tanto, mudou-se para o campo e começou a observar tudo o que fosse interessante para a pesquisa que se propôs a desenvolver. As descobertas dessa época tiveram uma contribuição de inquestionável relevância para a medicina floral, influenciando vários estudos ao redor do mundo. Como cada país tem suas espécies particulares de flores, inúmeras novas essências foram criadas tendo as flores da Inglaterra como referência.
Bach conseguiu provar, através de sua atividade médica, que a condição mental de cada pessoa está diretamente relacionada à doença física que a aflige. Segundo Bach, todo ser humano tem uma personalidade emocional que é capaz de explicar a sua reação dentro de um determinado contexto e de uma determinada situação. Desse modo, a partir do seu vasto conhecimento sobre o comportamento humano e sobre as plantas, ele conseguiu identificar de maneira surpreendente qual espécie de flor tem o componente necessário para agir em um estado emocional específico.
Houve uma época em que Bach abdicou de seu exercício como médico para se dedicar inteiramente ao estudo das flores, tentando descobrir o modo como cada uma delas age no organismo humano. Para tanto, mudou-se para o campo e começou a observar tudo o que fosse interessante para a pesquisa que se propôs a desenvolver. As descobertas dessa época tiveram uma contribuição de inquestionável relevância para a medicina floral, influenciando vários estudos ao redor do mundo. Como cada país tem suas espécies particulares de flores, inúmeras novas essências foram criadas tendo as flores da Inglaterra como referência.
Natureza do ser humano - O ModeloBiopsicossocial
A perspectiva que tem como referência o modelo biopsicossocial tem se afirmado
progressivamente. Ela proporciona uma visão integral do ser e do adoecer que
compreende as dimensões física, psicológica e social. Quando incorporada ao
modelo de formação do médico coloca a necessidade de que o profissional, além
do aprendizado e evolução das habilidades técnico-instrumentais, evolua,
também, as capacidades relacionais que permitem o estabelecimento de um vínculo
adequado e uma comunicação efetiva.
Comunicação
A partir da perspectiva biopsicossocial é evidente a importância de uma comunicação efetiva, no sentido de criar um vínculo adequado, assegurando que os problemas e preocupações dos pacientes são entendidos por aqueles que oferecem cuidados e que informação relevante, recomendações e tratamento sejam entendidos, lembrados e efetivados pelos pacientes.
De acordo com o modelo biopsicossocial, o Técnico de Saúde deve sempre considerar, no seu diagnóstico, a interação dos fatores sociais, psicológicos e biológicos, de modo a avaliar o estado de saúde da pessoa e fazer recomendações, se necessário, para o tratamento. Desta forma, é importante recolher bastante informação e organizá-la o melhor possível, para conseguir um bom diagnóstico (o doente não participa neste processo de recolha de informação.
Somos seres biopsicossociais (psiquismo, corpo, meio sócio-econômico cultural), portanto, não podemos ignorar a importância de manter o equilíbrio e harmonização desses três níveis. A doença pode se manifestar com predominância em um dos níveis, mas, de certa forma, os outros níveis já estão comprometidos. É como se o adoecer se instalasse no corpo para provocar a reconciliação desses três aspectos. Curar apenas o corpo sem avaliar qual o fator desencadeante da doença, é negligenciar a possibilidade de descobrir qual a função e significado daqueles sintomas para cada indivíduo. Porém, nem sempre ausência de sintomas significa “ser saudável”. Viver na apatia e na desesperança, grandes males da vida moderna, também são indicadores de doenças, embora inicialmente não identificados por uma sintomatologia.
Essa forma, holística e indivisível de ver o homem não é nova, tem suas raízes nos primórdios da arte de curar, onde os aspectos que compões essa totalidade já eram apontados como entidades interdependentes.
Comunicação
A partir da perspectiva biopsicossocial é evidente a importância de uma comunicação efetiva, no sentido de criar um vínculo adequado, assegurando que os problemas e preocupações dos pacientes são entendidos por aqueles que oferecem cuidados e que informação relevante, recomendações e tratamento sejam entendidos, lembrados e efetivados pelos pacientes.
De acordo com o modelo biopsicossocial, o Técnico de Saúde deve sempre considerar, no seu diagnóstico, a interação dos fatores sociais, psicológicos e biológicos, de modo a avaliar o estado de saúde da pessoa e fazer recomendações, se necessário, para o tratamento. Desta forma, é importante recolher bastante informação e organizá-la o melhor possível, para conseguir um bom diagnóstico (o doente não participa neste processo de recolha de informação.
Somos seres biopsicossociais (psiquismo, corpo, meio sócio-econômico cultural), portanto, não podemos ignorar a importância de manter o equilíbrio e harmonização desses três níveis. A doença pode se manifestar com predominância em um dos níveis, mas, de certa forma, os outros níveis já estão comprometidos. É como se o adoecer se instalasse no corpo para provocar a reconciliação desses três aspectos. Curar apenas o corpo sem avaliar qual o fator desencadeante da doença, é negligenciar a possibilidade de descobrir qual a função e significado daqueles sintomas para cada indivíduo. Porém, nem sempre ausência de sintomas significa “ser saudável”. Viver na apatia e na desesperança, grandes males da vida moderna, também são indicadores de doenças, embora inicialmente não identificados por uma sintomatologia.
Essa forma, holística e indivisível de ver o homem não é nova, tem suas raízes nos primórdios da arte de curar, onde os aspectos que compões essa totalidade já eram apontados como entidades interdependentes.
Felicidade e Emoções Positivas
A felicidade, em geral, envolve a experiência de emoções positivas.
Barbara
Fredrickson, professora da University of North Carolina, é uma
especialista no estudo das emoções positivas. Ela desenvolveu uma teoria
sobre o efeito benéfico das emoções positivas, conhecido
‘broaden-and-build theory’.
Para
ela as emoções positivas são uma expressão da saúde e sanidade,
permitem um florescimento ou expansão (broaden) cognitivo e
comportamental e também propiciam a construção (Build) de recursos
psicológicos e emocionais.
.
Emoções negativas, como medo, raiva e desgosto, levam a comportamentos focados em evitar ou enfrentar a ameaça.
Emoções positivas, por outro lado, aumentam a flexibilidade e a amplitude da cognição e do comportamento.
Dentro das emoções positivas estariam, contentamento, alegria, satisfação, desfrute, gratidão e amor.
.
Em sua Teoria ela fala que a proporção ideal entre as emoções positivas e negativas é de 3 para 1, respectivamente.
O “número mágico” da felicidade seria 75% de emoções positivas e 25% de emoções negativas.
.
Os estudos realizados em várias universidades mostram que as conseqüências das emoções positivas e da felicidade são amplas:
· Sucesso na Escola e no trabalho
· Melhores Relacionamentos Sociais
· Melhor Saúde Física
· Melhor Saúde Mental
· Vida mais Longa
Referências:
Fredrickson,
B.L. 2001, ‘The role of positive emotions in positive psychology: The
broaden-and-build theory of positive emotions’, American Psychologist,
vol. 56, no. 3, pp. 218-226.
Fredrickson,
B. L. & Losada, M. F. 2005, ‘Positive affect and the complex
dynamics of human flourishing, American Psychologist, vol. 60, no. 7,
pp. 678-686.
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quinta-feira, 29 de maio de 2014
Uma análise sistemática sobre a psicologia do homem
Durante três décadas de estudos e prática psicológica e
psicoterápica, minha estatística de homens que buscaram tratamento
psicoterápico só sai dos vinte por cento se incluirmos crianças e
adolescente que são levados pelos pais.
Assim sendo resolvi perguntar: porque os homens não procuram ajuda especializada para tratar seus “problemas” emocionais de toda ordem? As respostas são várias, mas vamos analisar aquelas que nos parecem mais relevantes.
A questão cultural parece ser a mais marcante, pois vivemos num País machista e de baixo nível cultural da maioria da população, onde desde criança, os homens, somos condicionados a não sentir ou negar os nossos reais sentimentos. Nossa cultura ocidental e subdesenvolvida persiste em ditar “regras” do tempo de nossos avós, desde um pequeno tombo físico, quando ouvimos dos adultos: “foi só um pulo, homem não chora” até as “quedas emocionais” que experimentamos desde a primeira infância. A maioria dos homens “adultos” tem dificuldade de expor seus verdadeiros sentimentos ou mostrar-se afetivo consigo mesmo e, consequentemente com o próximo. Esta dificuldade inicia-se com a dificuldade que muitos pais têm de abraçar o filho, contribuindo para o aparecimento do machismo. Quase cem por cento de meus pacientes do sexo masculino na faixa etária de 25 a 60 anos mostraram dificuldades de relacionamento afetivo, iniciado na infância com relacionamento paterno (com ou sem a presença física do pai), desenvolvendo um distúrbio de personalidade - Alexitimia: dificuldade de descrever suas emoções e mesmo de senti-las. São homens que desenvolveram o machismo para superar o seu medo da vida, por terem em sua essência (personalidade) traços infantis não resolvidos; mas substituído pelo medo, arrogância, autoritarismo ou vícios. São crianças disfarçadas de adultos. Tornaram-se autoritários e machistas para “encobrir” suas fraquezas, uma forma de compensação, formando uma couraça sobre uma personalidade enfraquecida pelo desamor desenvolvido na infância, que, embora tenha relação direta com a forma como foram educados, poderia ser trabalhado no momento atual se isso fosse admitido e não projetado cruelmente nos pais, nos filhos, esposas, etc. Lembrando que não podemos mudar nossas experiências passadas; mas podemos mudar nossas atitudes em relação a elas.
Durante o início do tratamento fica evidente a vergonha que os homens sentem em descobrir que sente medo de se expor ao psicólogo/psicoterapeuta, principalmente se o profissional for do sexo feminino, embora o medo não está exatamente na figura do profissional; mas em retirar a máscara para si mesmo e ter que abandonar aquele falso homem que ele mesmo construiu: “um homem forte” ou sair do “Puer eternus” - a luta do adulto contra o paraíso da infância. Descobrir quem realmente somos não é uma tarefa das mais fáceis, por este motivo é comum que os homens busquem disfarces em “fontes” artificiais como fuga de si mesmo, tais como: álcool, drogas lícitas e ilicítas, sexo “desregrado” ou algum distúrbio nesse campo, em exigir que sua palavra seja a última, no isolamento, incluindo o sexual – compulsão pela masturbação, na insensibilidade disfarçada de vítima, gerando graves crises depressivas. Negação profunda de seus reais sentimentos.
Outra questão, que só confirma a anterior, é o orgulho em admitir que, precisa de ajuda ou que possa ser compreendido e ajudado por uma pessoa mais jovem que ele, muitas vezes. Acredita que as soluções de seus problemas emocionais só podem ser resolvidas no concreto, influência de sua constituição genética, ou seja, seus reais problemas são real (R$). Embora, sabemos que os problemas concretos (materiais) nascem, em sua maioria, devido a problemas psicoemocionais, elaborar interiormente a relação do abstrato e do concreto. Tudo que é construído externamente é primeiro elaborado na alma – somos produtos de nossos pensamentos.
Como não poderia acontecer de outra maneira, as consequências do desconhecimento de si mesmo têm levado a graves problemas de toda ordem: separações conjugais, dispensa do trabalho (falta de criatividade ou interesse profissional), disfunções sexuais (ejaculação precoce, impotência e perda do interesse, “homossexualidade”), depressão, sentimento de posse, alcoolismo, etc.. Outro distúrbio, não muito comentado, é o ciúme de homens que amam demais, explorada na novela das oito na Rede Globo, que deu origem à matéria do Popular de 15/07/03 onde alguns corajosos declararam suas fraquezas, embora o ditado popular diz: “quem ama tem ciúmes”. Sabemos que o ciúme é uma fraqueza da alma humana, próprio de pessoas imaturas psiquicamente, que persistem em acreditar na ilusão da posse daquilo que não pode ser possuído: o outro.
A Psicologia do homem deveria ser mais explorada, mais humanizada e menos mistificada. A cura é o resultado do amor. É uma função do amor. Onde quer que exista amor, existe cura. E onde quer que não exista amor, tem pouco da preciosa - se houver alguma – cura. Paradoxalmente, uma psicologia do homem deve ser uma psicologia do desconhecido. As principais ameaças aos relacionamentos homem/mulher não mais parecem vir da natureza exterior, mas da nossa própria natureza interior. Externalizações de nossos conflitos internos projetados no outro. Enquanto o homem não se conscientizar que dentro dele habita também uma mulher (ânima e ânimus) e, sua ignorância com as mulheres “pode” ser o desejo de matar a “mulher interior”; mas, muitas vezes, em vez de matá-la, coisa impossível, ele faz é acordá-la, pois habita dentro de cada ‘machão’ uma mulher frágil e carente de amor. Já diz o adágio popular: “Quem não deve não teme”. Aquele que nega sua “porção” mulher (ânima) acaba por mostrá-la por inteiro. A resolução desse dilema é um paradoxo. O caminho do autoconhecimento é um equilíbrio dinâmico de opostos, uma dolorosa tensão criativa de incertezas, uma difícil corda bamba entre métodos extremos, porém mais fáceis, de ação. Considere a criação de uma criança. Tolerar todas as suas indisciplinas não é amor. Devemos de algum modo, ser ambos: tolerantes e intolerantes, condescendentes e exigentes, restritos e flexíveis.
Por muito tempo pensei que as pessoas não procuravam psicoterapia por falta de dinheiro e tempo, hoje tenho certeza que é por falta de coragem. Mais mulheres procura psicoterapia não porque tem mais “problemas”; mas porque são, sem dúvida, mais corajosas. Conhecer o outro requer cumplicidade; mas conhecer a si mesmo requer autopermissão e muita coragem. Nem sempre o caminho mais fácil é o caminho correto.
Finalmente, acredito ser importante acrescentar que, embora os homens não confessem, muitos têm se beneficiado, quando tiram a máscara do machismo, e buscam ajuda a um profissional (psicólogo/psicoterapeuta) devidamente capacitado – a maioria dos homens mente ou omite hábitos que são importantes na terapia e cabe ao profissional buscar a verdade para poder ajudar seu paciente e, juntos, encontrar o melhor caminho para conduzir sua vida (do paciente). Lembrando que o Psicoterapeuta e/ou Psicólogo é apenas um facilitador e jamais pode ser visto como um direcionador ou aquele que resolve os problemas alheios.
(José Geraldo Rabelo, psicólogo holístico, psicoterapeuta espiritualista, parapsicólogo, filósofo clínico, especialista em família, depressão, dependência química e alcoolismo, escritor e palestrante - Emails.: rabelojosegeraldo@yahoo.com.br e/ou rabelosterapeuta@hotmail.com)
Assim sendo resolvi perguntar: porque os homens não procuram ajuda especializada para tratar seus “problemas” emocionais de toda ordem? As respostas são várias, mas vamos analisar aquelas que nos parecem mais relevantes.
A questão cultural parece ser a mais marcante, pois vivemos num País machista e de baixo nível cultural da maioria da população, onde desde criança, os homens, somos condicionados a não sentir ou negar os nossos reais sentimentos. Nossa cultura ocidental e subdesenvolvida persiste em ditar “regras” do tempo de nossos avós, desde um pequeno tombo físico, quando ouvimos dos adultos: “foi só um pulo, homem não chora” até as “quedas emocionais” que experimentamos desde a primeira infância. A maioria dos homens “adultos” tem dificuldade de expor seus verdadeiros sentimentos ou mostrar-se afetivo consigo mesmo e, consequentemente com o próximo. Esta dificuldade inicia-se com a dificuldade que muitos pais têm de abraçar o filho, contribuindo para o aparecimento do machismo. Quase cem por cento de meus pacientes do sexo masculino na faixa etária de 25 a 60 anos mostraram dificuldades de relacionamento afetivo, iniciado na infância com relacionamento paterno (com ou sem a presença física do pai), desenvolvendo um distúrbio de personalidade - Alexitimia: dificuldade de descrever suas emoções e mesmo de senti-las. São homens que desenvolveram o machismo para superar o seu medo da vida, por terem em sua essência (personalidade) traços infantis não resolvidos; mas substituído pelo medo, arrogância, autoritarismo ou vícios. São crianças disfarçadas de adultos. Tornaram-se autoritários e machistas para “encobrir” suas fraquezas, uma forma de compensação, formando uma couraça sobre uma personalidade enfraquecida pelo desamor desenvolvido na infância, que, embora tenha relação direta com a forma como foram educados, poderia ser trabalhado no momento atual se isso fosse admitido e não projetado cruelmente nos pais, nos filhos, esposas, etc. Lembrando que não podemos mudar nossas experiências passadas; mas podemos mudar nossas atitudes em relação a elas.
Durante o início do tratamento fica evidente a vergonha que os homens sentem em descobrir que sente medo de se expor ao psicólogo/psicoterapeuta, principalmente se o profissional for do sexo feminino, embora o medo não está exatamente na figura do profissional; mas em retirar a máscara para si mesmo e ter que abandonar aquele falso homem que ele mesmo construiu: “um homem forte” ou sair do “Puer eternus” - a luta do adulto contra o paraíso da infância. Descobrir quem realmente somos não é uma tarefa das mais fáceis, por este motivo é comum que os homens busquem disfarces em “fontes” artificiais como fuga de si mesmo, tais como: álcool, drogas lícitas e ilicítas, sexo “desregrado” ou algum distúrbio nesse campo, em exigir que sua palavra seja a última, no isolamento, incluindo o sexual – compulsão pela masturbação, na insensibilidade disfarçada de vítima, gerando graves crises depressivas. Negação profunda de seus reais sentimentos.
Outra questão, que só confirma a anterior, é o orgulho em admitir que, precisa de ajuda ou que possa ser compreendido e ajudado por uma pessoa mais jovem que ele, muitas vezes. Acredita que as soluções de seus problemas emocionais só podem ser resolvidas no concreto, influência de sua constituição genética, ou seja, seus reais problemas são real (R$). Embora, sabemos que os problemas concretos (materiais) nascem, em sua maioria, devido a problemas psicoemocionais, elaborar interiormente a relação do abstrato e do concreto. Tudo que é construído externamente é primeiro elaborado na alma – somos produtos de nossos pensamentos.
Como não poderia acontecer de outra maneira, as consequências do desconhecimento de si mesmo têm levado a graves problemas de toda ordem: separações conjugais, dispensa do trabalho (falta de criatividade ou interesse profissional), disfunções sexuais (ejaculação precoce, impotência e perda do interesse, “homossexualidade”), depressão, sentimento de posse, alcoolismo, etc.. Outro distúrbio, não muito comentado, é o ciúme de homens que amam demais, explorada na novela das oito na Rede Globo, que deu origem à matéria do Popular de 15/07/03 onde alguns corajosos declararam suas fraquezas, embora o ditado popular diz: “quem ama tem ciúmes”. Sabemos que o ciúme é uma fraqueza da alma humana, próprio de pessoas imaturas psiquicamente, que persistem em acreditar na ilusão da posse daquilo que não pode ser possuído: o outro.
A Psicologia do homem deveria ser mais explorada, mais humanizada e menos mistificada. A cura é o resultado do amor. É uma função do amor. Onde quer que exista amor, existe cura. E onde quer que não exista amor, tem pouco da preciosa - se houver alguma – cura. Paradoxalmente, uma psicologia do homem deve ser uma psicologia do desconhecido. As principais ameaças aos relacionamentos homem/mulher não mais parecem vir da natureza exterior, mas da nossa própria natureza interior. Externalizações de nossos conflitos internos projetados no outro. Enquanto o homem não se conscientizar que dentro dele habita também uma mulher (ânima e ânimus) e, sua ignorância com as mulheres “pode” ser o desejo de matar a “mulher interior”; mas, muitas vezes, em vez de matá-la, coisa impossível, ele faz é acordá-la, pois habita dentro de cada ‘machão’ uma mulher frágil e carente de amor. Já diz o adágio popular: “Quem não deve não teme”. Aquele que nega sua “porção” mulher (ânima) acaba por mostrá-la por inteiro. A resolução desse dilema é um paradoxo. O caminho do autoconhecimento é um equilíbrio dinâmico de opostos, uma dolorosa tensão criativa de incertezas, uma difícil corda bamba entre métodos extremos, porém mais fáceis, de ação. Considere a criação de uma criança. Tolerar todas as suas indisciplinas não é amor. Devemos de algum modo, ser ambos: tolerantes e intolerantes, condescendentes e exigentes, restritos e flexíveis.
Por muito tempo pensei que as pessoas não procuravam psicoterapia por falta de dinheiro e tempo, hoje tenho certeza que é por falta de coragem. Mais mulheres procura psicoterapia não porque tem mais “problemas”; mas porque são, sem dúvida, mais corajosas. Conhecer o outro requer cumplicidade; mas conhecer a si mesmo requer autopermissão e muita coragem. Nem sempre o caminho mais fácil é o caminho correto.
Finalmente, acredito ser importante acrescentar que, embora os homens não confessem, muitos têm se beneficiado, quando tiram a máscara do machismo, e buscam ajuda a um profissional (psicólogo/psicoterapeuta) devidamente capacitado – a maioria dos homens mente ou omite hábitos que são importantes na terapia e cabe ao profissional buscar a verdade para poder ajudar seu paciente e, juntos, encontrar o melhor caminho para conduzir sua vida (do paciente). Lembrando que o Psicoterapeuta e/ou Psicólogo é apenas um facilitador e jamais pode ser visto como um direcionador ou aquele que resolve os problemas alheios.
(José Geraldo Rabelo, psicólogo holístico, psicoterapeuta espiritualista, parapsicólogo, filósofo clínico, especialista em família, depressão, dependência química e alcoolismo, escritor e palestrante - Emails.: rabelojosegeraldo@yahoo.com.br e/ou rabelosterapeuta@hotmail.com)
FATORES DE ADOECIMENTO
Na Medicina Tradicional Chinesa são considerados os fatores de
adoecimento as causas internas e externas. A pessoa pode adoecer por
deficiência de seu sistema de defesa meio interno ou por sofrer agressões do
ambiente em que vive que é o meio externo. Os fatores internos consideram a
estrutura genética e hereditariedade, o modo de vida e os sentimentos. Os
fatores externos dependem do clima, em suas variáveis manifestações e do meio
ambiente. Podendo considerar que se pode adoecer no físico e na mente ou em
ambos.
Com o desenvolvimento de muitas terapias com enfoque corporal e a
abordagem psicossomática, passou-se a creditar que as doenças físicas como
gastrite, dores articulares, doenças intestinais e até o câncer teriam como
base as alterações emocionais. Esta visão até certo ponto é importante, para o
ser humano observar as doenças com novos olhos, talvez mais otimista, pois, o
paciente tem importante papel a cumprir na profilaxia e no tratamento, que
antes só o médico resolvia. No entanto, não devemos exagerar nessa visão, pois,
pode gerar algumas colocações falsas como: a pessoa tem gastrite porque é
nervosa ou a pessoa tem câncer porque guarda mágoa, etc. Esse pensamento leva a
crer que tudo se resolve com a cabeça. E com o surgimento da doença, a pessoa
se sentirá culpada. Não é bem assim, pessoas bem resolvidas emocionalmente
também têm câncer, obesidade, gripe, dor, etc.
A visão da Medicina Tradicional Chinesa é do todo, dos vários fatores
causadores de doença que pode agir tanto em um corpo mais frágil, como em outro
mais fortalecido. A saúde depende de inúmeras interações possíveis entre o
ambiente, as emoções, a alimentação o estilo de vida e a inevitável
vulnerabilidade do ser, pois a condição humana inclui a doença e a morte.
(Helena Campiglia)
Corpo e mente fazem parte de um mesmo organismo, que não podem ser
divididos. E não que, certas pessoas têm apenas doenças mentais, e outras
somente doenças físicas, é uma visão que separa o corpo e a mente.
Na Medicina Tradicional Chinesa, entende-se a palavra saúde como
resultado do equilíbrio entre o Yin e o Yang. Quando estes estão desequilibre,
observa-se o processo de adoecimento. A doença não surge de uma hora para
outra, é fruto de uma sucessão de experiências estressantes acompanhada por uma
fragilidade do mecanismo de proteção. Esse processo pode começar na
adolescência e só se manifestar na idade adulta ou na velhice. Muitos eventos
ficam internalizados e, em uma situação específica, podem ser reativados como
um alarme, desencadeando uma reação em cascata que culmina com a doença.
quarta-feira, 28 de maio de 2014
Habilidades objetivadas por um casal
1. Habilidades Expressivas. Estas habilidades
capacitam as pessoas a compreender melhor suas próprias necessidades e desejos,
a expressá-las de modo a que não incite ansiedade, hostilidade, defesa e sim
respeito, compreensão e cooperação. Capacitam-nas também a lidar com conflitos
de forma assertiva, instantânea e positiva de acordo com seus próprios
objetivos e desejos.
2. Habilidades Empáticas. Estas habilidades capacitam
as pessoas a compreender melhor as necessidades e sentimentos dos outros e a
elicitar comportamentos de confiança de forma mais aberta, honesta, íntima e freqüente.
3. Habilidades de Discussão/Negociação. Estas habilidades
permitem às pessoas preservar uma atmosfera emocional positiva centrada nos
tópicos específicos de conflito, desviando-se das escaladas comuns nestas
situações e de afastamentos perniciosos do tema central em questão.
4. Habilidades de Solução de Problemas e Conflitos. Estas
habilidades capacitam as pessoas a desenvolver (e a também ajudar seus cônjuges
a desenvolver) soluções criativas e duradouras de problemas em que as
necessidades de ambos, mesmo que de forma incompleta para cada um, sejam
satisfeitas.
5. Habilidades de Mudança Pessoal. Estas habilidades
ensinam as pessoas como mudar, de maneira rápida e consistente, suas próprias
atitudes, sentimentos, avaliações e comportamentos de modo a capacitá-las a
implementar acordos estabelecidos.
6. Habilidades de Ajuda a Outros Mudarem. Estas
habilidades permitem que um cônjuge ajude ao outro a conseguir aprender as
habilidades acima que ele próprio já adquiriu.
7. Habilidades de Generalização e Transferência. Estas
habilidades capacitam as pessoas para usar as habilidades, já adquiridas, no
dia-a-dia.
8. Habilidades de Ensino Supervisionado (Facilitativo). Estas
habilidades capacitam uma pessoa a treinar outros nestas habilidades de modo a
melhorar outros relacionamentos e, consequentemente, seu bem estar pessoal.
9. Habilidades de Manutenção. Estas habilidades
capacitam uma pessoa a continuar usando as habilidades adquiridas no futuro
para a prevenção e solução de problemas e enriquecimento de suas relações.
MANEJO DE TEMPO
1. Reveja suas metas. Decida o que
você quer conseguir no seu dia de trabalho,
no fim de semana, etc.
2. Faça uma lista das coisas que você
acha que precisa fazer e das coisas que você quer fazer, com estimativas de
tempo para cada uma.
3. Se
as tarefas e as atividades excederem o tempo disponível, decida as prioridades:
o que precisa ser feito hoje, o que pode esperar e até quando? o que você quer
mesmo fazer hoje? pode delegar alguma coisa? se puder, para quem? o que
acontecerá se eu não fizer? se nada,
omita.
4.
Selecione ordem e seqüência para as tarefas a realizar. Discuta o tipo de
seqüência que lhe serve melhor. Por exemplo: algumas pessoas preferem começar o
dia com as tarefas que precisam ser feitam e depois fazer aquelas que as
agrade; outros preferem o contrário. Escolha o que, para você, tornaria o seu
dia mais agradável.
5.
Faça uma tarefa de cada vez e tente acabar cada uma que começou. Não parta de
uma coisa para outra, deixando para trás um bolo de atividades parcialmente
acabadas. Em geral, deste jeito, cada tarefa demora mais, já que você perde
tempo, repetidamente, recomeçando a tarefa. Além do mais, tarefas incompletas
ficam na sua cabeça interferindo com o que você está realizando.
6. Não corra imediatamente de uma para
a outra. Faça sempre uma pausa entre
cada tarefa. Planeje pausas e tempo para relaxar: cafezinho, lanche,
tempo para
você, etc.
7. Durante o andar do dia, reveja as
prioridades.
8.
Cuidado com atrasos: você está deixando de fazer coisas porque está
estabelecendo níveis de desempenho muito elevados? você está sendo irrealista
sobre o que você pode fazer, colocando coisas demais para tempo de menos? está
se dedicando apenas às grandes tarefas e deixando as pequenas de lado? pode
fazer uma menor agora e tirar o problema do caminho?
9.
Você está absorvendo para você coisas que não lhe dizem respeito diretamente?
Está aceitando encargos por medo de dizer não para outros ou melindrar alguém?
Você está assumindo coisas que poderia não assumir, tentando resolver tudo
sozinho(a), tentando se valorizar pela realização de qualquer atividade? Está
reconhecendo seus limites?
10. No fim do dia, lembre o que você
conseguiu fazer e se dê crédito!
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